NOVO salario mínimo de quase R$ 1.500 de 2024 está PRÓXIMO! Confira
Em um país com mercado de trabalho cada vez mais voltado para a economia popular, a política de valorização do salário mínimo é tema central na economia brasileira. Recentemente, foram divulgadas alterações desse cálculo que impactam diretamente no bolso do trabalhador. Com base na inflação e no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores, o salário mínimo atual, de R$ 1. 320, poderá passar para R$ 1. 411, 95 em 2024.
Detalhes do novo salário-mínimo!

Entretanto, deve-se levar em consideração que esse valor é R$ 9, 05 a menos dos R$ 1. 421 propostos inicialmente no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em agosto. A constatação deste cenário foi realizada pelo ex-diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) e economista-chefe da Warren Rena Felipe Salto.
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Como é calculado o valor do salário mínimo?
O salário mínimo, regulado e sancionado em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é calculado tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses encerrados em novembro do ano anterior ao reajuste, além do resultado do PIB. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC ficou em 3, 85% e o PIB de 2022 teve correção de 3%. Isso resultará em um salário mínimo de R$ 1. 411, 95, com efeito, fiscal de R$ 35 bilhões, valor já previsto pela equipe econômica no documento enviado ao Congresso Nacional.
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Quais os impactos do reajuste do salário mínimo?
O conselheiro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alessandro Azzoni, lembra que o salário mínimo serve de base para os reajustes da Previdência Social. Segundo ele, além dos trabalhadores que têm contrato e recebem o salário mínimo, também serão beneficiados com esse aumento todas as aposentadorias e os benefícios de prestação continuada (BPC), vinculados ao piso nacional.
Contudo, essa busca por melhoras nas receitas sem uma contenção efetiva dos gastos pode levar a um aumento significativo nas despesas obrigatórias do governo. Quando isso ocorre, consequentemente há uma redução nos recursos voltados para os gastos discricionários, o que pode impactar nas políticas do governo federal, como lembrou Azzoni.