Julgamento do INSS Afeta Milhares de Aposentados: Revisão Vida Toda em Jogo!
A discussão sobre a revisão da vida toda das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido objeto de interesse desde que a Corte decidiu retomar o julgamento em 1° de fevereiro de 2024. O foco central desta questão é determinar se as contribuições anteriores a 1994, antes do Plano Real, são válidas para o cálculo da aposentadoria.
No dia 21 de janeiro deste ano, o caso foi incluído na pauta de julgamentos pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. No entanto, o julgamento que teria continuidade na modalidade presencial, foi suspenso em 1° de dezembro anterior, devido a um pedido de destaque do ministro Alexandre de Moraes no plenário virtual.
Como iniciou essa polêmica da revisão da vida toda?

O embate judicial tornou-se notório em dezembro de 2022, quando o STF validou a revisão da vida toda, abrindo precedente para que aposentados que entraram na Justiça possam pedir o recálculo do benefício com base em todas as contribuições feitas ao longo da vida. De acordo com o entendimento da Corte na época, a regra de transição que excluía as contribuições antecedentes a julho de 1994 poderia ser afastada caso fosse prejudicial ao segurado. Entretanto, após este reconhecimento, o INSS apresentou recurso buscando restringir os efeitos da decisão.
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O recurso apresentado pelo INSS tem potencial para reverter essa situação?
O recurso do INSS contra a decisão do STJ em favor de um segurado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), almeja limitar a aplicação da revisão a benefícios previdenciários já extintos, decisões judiciais que negaram o direito à revisão e a proibição de pagamento de diferenças antes de 13 de abril de 2023, data na qual o acórdão do julgamento do STF foi publicado. A expectativa entre especialistas é que o julgamento do recurso traga maior clareza sobre o tema, uma vez que ainda há pontos em aberto que precisam ser elucidados pelo STF.
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Quem tem a palavra final nesse caso?
A resposta para esta questão é complexa. Antes do pedido de destaque que interrompeu o julgamento, vários ministros do STF apresentaram posicionamentos diferentes, tornando o placar pela revisão ou não do caso, indefinido. A chegada, em 2024, do atual ministro da Justiça, Flávio Dino, ao STF pode introduzir novas perspectivas ao embate, principalmente em virtude do costume de novos ministros solicitarem mais tempo para estudar processos em andamento.
Além do mais, outras significativas ações previdenciárias aguardam votação na Corte, aumentando a ansiedade de muitos segurados que buscam seus direitos. Contudo, a decisão final, seja qual for, terá grande impacto na vida de milhares de aposentados brasileiros e, por isso, é aguardada com grande expectativa.