Busca por crédito em novembro agita mercado brasileiro! VEJA pelo Serasa!
A procura por crédito no mercado brasileiro registrou um aumento de 11,9% em novembro, de acordo com informações reveladas pela Serasa Experian. Em Minas Gerais, a alta foi ainda mais acentuada, atingindo 12,5%. O crescimento observado é um reflexo da estabilidade econômica do país, que traz maior previsibilidade para as empresas na busca por crédito.
O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que o crescimento é impulsionado pelas vendas de final de ano e o início do ciclo de cortes das taxas de juros pelo Banco Central.
Qual o impacto na economia de 2024?

Comparado com o mesmo período do período homólogo ao ano anterior, o cenário econômico atual é consideravelmente mais estável. Luiz Rabi salienta que “no final de 2022, havia um grau de incerteza muito maior, principalmente com as incertezas relacionadas à formação do novo governo. As empresas também seguraram um pouco os investimentos”.
Com a aprovação de medidas significativas para a política econômica, a inflação controlada e o estabelecimento de um governo mais definido, a visão sobre a economia tornou-se mais otimista. As mudanças têm incentivado as empresas a retomar os investimentos que haviam sido postergados.
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Quais são os efeitos positivos?
No meio dessa estabilidade, a redução das taxas de juros implementada pelo Banco Central também começou a mostrar seu efeito positivo. Com as taxas em diminuição, as empresas procuram crédito para aliviar seus custos, substituindo dívidas mais antigas e mais caras por novas dívidas mais baratas.
Esse ajuste, aliado à estabilidade econômica, contribui para um crescimento econômico mais diversificado, acabando com a concentração do desenvolvimento apenas no setor do agronegócio.
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Quais setores são atingidos nesse crescimento?
O crescimento mais equilibrado da economia, estimulado pela queda da taxa de juros e a estabilidade econômica, reflete a natureza dos empreendimentos brasileiros que dependem de financiamento. Excetuando as grandes empresas, que detêm recursos próprios ou obtidos no exterior, a maioria dos negócios do Brasil precisa de recursos financeiros emprestados pelos bancos, seja para novos investimentos ou para o capital de giro.