Ex-Presidente Bolsonaro é Suspeito em Caso de Pedras Preciosas
Em uma reviravolta que sacudiu o cenário político, o antigo Presidente da República, Jair Bolsonaro, pode estar envolto em mais um escândalo. A CPI do 8 de janeiro alega que o ex-presidente pode ter se “apropriado” de um envelope repleto de pedras preciosas em outubro de 2022.
Um grupo de oito congressistas integrantes da comissão apresentou a PGR (Procuradoria Geral da República) uma representação demandando a investigação do ex-chefe de estado por improbidade administrativa e por crimes contra a administração pública. As alegações têm como base os dados de contas de e-mail institucional do antigo coordenador administrativo da Ajudância de Ordens de Bolsonaro, Cleiton Henrique Holzschuk.
Há Provas concretas contra Bolsonaro ?

No email em destaque, enviado pelo próprio Sr. Holzschuk, e datado em 27 de Outubro de 2022, consta o recebimento de pedras preciosas pelo então presidente da República. As pedras teriam sido guardadas em um cofre e as instruções eram para ser entregues ao então presidente, a mão, sem registro.
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O que a regulação diz?
Os congressistas argumentam que o ato viola o Código de Conduta da Alta Administração Federal.
O código estabelece que é proibido à autoridade pública como Bolsonaro receber presentes, exceto nos casos protocolares de reciprocidade com autoridades estrangeiras. As únicas exceções são itens sem valor comercial ou brindes cortesia que não ultrapassem o valor de R$ 100.
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O grupo de Congressistas que lidera a acusação contra Bolsonaro:
Os signatários do documento enviado à PGR incluem: Jandira Feghali (PC do B-RJ), deputada; Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), senador e líder do Governo no Congresso; Rogério Correa (PT-MG), deputado; Henrique dos Santos Vieira Lima (PSol-RJ), deputado; Fabiano Contarato (PT-ES), senador; Jorge Kajuru (PSB-GO), senador; Hildelis Silva Duarte Jr. (PSB-MA), deputado; Rubens Pereira e Silva Junior (PSB-MA), deputado.
Qual o futuro dessa investigação?
O escândalo recém-revelado não é o único a envolver o ex-presidente. Ele também é citado na investigação em curso sobre a entrada de joias sauditas no Brasil. Esses itens estão avaliados em mais de cinco milhões de reais. “O histórico do Senhor Jair Messias Bolsonaro suscita suspeitas que não podem ser negligenciadas em respeito ao povo brasileiro”, afirmam os congressistas. A intensidade dessas investigações irá definitivamente definir o clima político nos próximos meses.