Luz para todos na Amazônia: Governo retoma programa de eletrificação
A região amazônica brasileira, conhecida por sua rica biodiversidade e cultura diversificada, enfrenta desafios singulares. Um desses desafios é a falta de acesso à eletricidade em muitas áreas remotas. Portanto, a retomada do “Programa Luz para Todos” promete um impacto positivo significativo para os residentes da região.
Para combater essa questão crítica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reacendeu o Programa Luz para Todos numa cerimônia realizada em Parintins, no estado do Amazonas, em 4 de agosto de 2022. O principal objetivo do programa é fornecer energia elétrica para os habitantes das áreas rurais, em particular nas regiões setentrionais do país e nas regiões isoladas da Amazônia Legal.
O compromisso com a Amazônia e seus habitantes:

O presidente salientou que a atenção dada à Amazônia encapsula tanto a proteção da natureza quanto o cuidado para com as pessoas que habitam a região. Lula ressaltou a importância de fornecer energia elétrica para a população local, lembrando as dificuldades enfrentadas por aqueles que viveram sem acesso à eletricidade e enfatizou a necessidade de trazer melhorias para suas vidas.
Repotencialização do Programa Luz para Todos – qual é a expectativa do governo?
De forma breve, a esperança do governo é grandiosa: beneficiar até 500.000 famílias até o ano de 2026, por meio desta nova etapa do Programa Luz para Todos. Esse plano está focado não apenas no combate à pobreza energética, mas também na valorização das culturas indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais presentes na região. Desde o início do programa, mais de 3,6 milhões de famílias já foram beneficiadas.
Qual o significado da inauguração do Linhão de Tucuruí?
Como marco importante para a região, foi inaugurada a interligação de Parintins e Itacoatiara, Amazonas, e Juruti, no Pará, ao Sistema Interligado Nacional (SIN), conhecido como Linhão de Tucuruí. Em termos gerais,a implantação do Linhão de Tucuruí incluiu a construção de imponentes torres, algumas com mais de 250 metros de altura, o que contribui para reduzir a dependência de usinas termelétricas movidas a combustíveis fósseis. Antes de sua implementação, Parintins dependia de uma usina termelétrica movida a diesel, gerando consequências ambientais negativas.
Este projeto representa um investimento de R$ 1,76 bilhão e uma extensão total de 480 quilômetros, sendo de grande importância para a infraestrutura elétrica do país.
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Energias da Amazônia: investimentos na sustentabilidade energética
O Ministério de Minas e Energia lançou o programa “Energias da Amazônia”, dando um passo crucial em direção à sustentabilidade energética da região amazônica. Investimentos no valor de R$ 5 bilhões foram planejados, com o objetivo de substituir termelétricas por fontes mais sustentáveis, reduzindo as emissões de carbono significativamente.
Afinal, para encarar desafios, é necessário ir além. E foi isso que o governo brasileiro fez, procurando fortalecer a cooperação energética através das fronteiras do país, com a abertura para intercâmbio de energia elétrica com nações vizinhas, buscando uma maior integração regional. Assim, demonstrando, mais uma vez, o compromisso com a sustentabilidade, o progresso e o cuidado com os habitantes da região amazônica.