ATENÇÃO: Aumento nos preços dos alimentos está chegando!
O orçamento dos brasileiros, cada vez mais apertado, está sofrendo com a persistente alta nos preços dos alimentos. A má notícia é que a situação pode piorar antes de melhorar. O alarme soou quando a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) previu que os alimentos poderiam encarecer em até 8%. Entenda como essa tendência impacta o seu bolso.
De acordo com a Abras, esse aumento percentual deverá ser visto principalmente nos produtos não industrializados. Com os recentes reajustes nos preços dos combustíveis – um aumento de 16,3% na gasolina e um impactante 25,8% no diesel – os consumidores devem esperar reflexos nos preços dos alimentos nos próximos meses.
Como o aumento do diesel impacta o preço dos alimentos?
Além dos acentuados reajustes de preços da Petrobras, a recente reimposição dos impostos sobre o diesel também afeta a cadeia de produção alimentícia. Em setembro, o diesel começou a ser taxado com PIS/Cofins de R$ 0,11 por litro, e em outubro, o imposto subirá para R$ 0,14 por litro. Esta taxa estava suspensa até o mês passado.
Esse aumento expressivo irá refletir no custo do frete de transporte dos insumos dos fornecedores, no custo com combustível para operar o maquinário de plantio e no frete até a indústria. Essa realidade torna-se ainda mais preocupante quando consideramos que o frete para os produtores responde por até 50% do custo operacional.
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Quais alimentos podem encarecer mais?
Carnes, alimentos processados e laticínios estão na lista dos alimentos que mais sofrerão impacto em razão do aumento dos preços dos combustíveis. Como resultado do aumento, a cesta de abastecimento doméstico ficará mais cara, pesando ainda mais no bolso dos consumidores brasileiros.
Enquanto isso, o consumo de alimentos nas residências brasileiras teve um crescimento expressivo de 4,24% em junho, a maior alta deste ano, desconsiderando o crescimento sazonal típico da Páscoa, que foi de 7,29%.
Como lidar com o aumento nos preços dos alimentos?
Ainda não temos uma solução definitiva para o problema, mas especialistas recomendam buscar alternativas económicas e saudáveis para minimizar o impacto dos aumentos e conseguir manter a qualidade da alimentação. Uma mudança de hábitos pode ser necessária para se adaptar a este novo cenário.