Fila do INSS será zerada? Saiba Como Após Decisão de Lula
A longa e problemática fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS é uma questão que tem preocupado os milhares de brasileiros que aguardam por uma resposta. Esta situação se estende por diferentes governos e administrações. O mais recente esforço para resolver este dilema ocorre na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a proposta de um Projeto de Lei.
Na última terça-feira, o executivo encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei com a proposta de criar um programa que visa reduzir a fila de espera da Previdência Social. A princípio, esse projeto seria implementado como uma Medida Provisória (MP), o que possibilitaria as regras em vigor imediatamente, antes mesmo de qualquer decisão do Congresso Brasileiro. No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pressionou para que o projeto fosse nos moldes de uma Lei, conseguindo reverter a decisão inicial.
A solução apresentada pelo Projeto de Lei

O conteúdo do projeto de lei não alterou muito em relação à Medida Provisória. Ele sugere uma série de medidas para reduzir o fluxo na fila de espera dos benefícios do INSS. Dentro do projeto, destacam-se a criação de um bônus por produtividade para servidores administrativos e peritos médicos e a proposta de mais horas de trabalho no processo de análise dos pedidos. Esta estratégia estar em vigor durante nove meses, com a possibilidade de renovação por mais três meses.
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Os efeitos das medidas do Projeto de Lei no INSS
Por mais que sejam medidas de ação e reação ao problema, os efeitos que o projeto de lei trouxe desde o início de sua implementação ainda são bastante reduzidos. A fila de espera foi diminuída, mas apenas em 5,7%, um número considerado muito baixo pelo Ministério da Previdência. Somente o tempo dirá se as propostas serão suficientes para alcançar o objetivo principal do projeto, de eliminar a fila de espera para pedidos que estão em análise há mais de 45 dias, até o final deste ano.
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Opinião do presidente do INSS sobre a medida
Apesar das críticas e da pressão pública, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, mantém o otimismo. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ele admitiu que o resultado foi aquém do esperado, mas acredita que resultados melhores serão alcançados nos próximos meses. “Está mantida a nossa previsão até 31 de dezembro. Se, no meio do caminho, continuar havendo recordes de solicitação, aí a gente revisa”, afirmou.