Novas Regras para Correção do FGTS pelo STF: Descubra os Agora Todos os Detalhes!
Em uma decisão recente, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que os futuros depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ser corrigidos, no mínimo, pela inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa mudança é uma vitória importante para os trabalhadores brasileiros, garantindo que suas poupanças não se desvalorizem ao longo do tempo.
A nova regra afeta diretamente a forma como os depósitos futuros serão aumentados, assegurando que a correção não seja inferior à inflação. Isso significa que os trabalhadores podem esperar um rendimento mínimo garantido em relação aos seus depósitos no FGTS, diferentemente do que acontecia antes, quando a correção era feita pela Taxa Referencial (TR), que está próxima de zero.
Por que a correção do FGTS pelo IPCA é relevante?
Anteriormente, o FGTS era corrigido pela TR mais juros de 3% ao ano. No entanto, esta taxa tem se mantido em níveis muito baixos, praticamente nulos, não acompanhando a inflação e resultando em uma significativa perda do poder de compra dos valores depositados pelos trabalhadores. Com a nova política defendida pelo governo e ratificada pelo STF, espera-se uma proteção maior ao patrimônio do trabalhador no longo prazo.

O que acontece com as ações judiciais existentes sobre a correção do FGTS?
Com a decisão do STF, cerca de 1,5 milhão de ações judiciais, tanto individuais quanto coletivas, que solicitavam a correção dos depósitos pela inflação, foram impactadas. Essas ações representam quase 6 milhões de trabalhadores.
Porém, segundo Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, os processos suspensos devido à espera da decisão do STF não resultarão em ganhos para os trabalhadores que já buscavam a correção. Embora estas ações sejam retomadas e julgadas conforme a nova determinação, não há previsão de recuperação dos valores solicitados anteriormente.
O que muda com a nova correção do FGTS?
Com o advento dessa nova regulamentação, os depósitos realizados no FGTS a partir de 2025 seguirão um modelo de correção que favorece o trabalhador, ao vincular diretamente o índice de inflação (IPCA) ao saldo. Este é um forte contraste com a antiga fórmula de remuneração, que embora incluísse uma taxa fixa de juros, muitas vezes não conseguia compensar a perda de poder aquisitivo ocasionada pela inflação.
Quando as novas regras de correção do FGTS entram em vigor?
A mudança na correção do FGSA será efetiva assim que o STF publicar o acórdão sobre sua recente decisão. Isso significa que, em breve, todos os novos depósitos feitos no FGTS pelos trabalhadores brasileiros seguirão a nova regra de correção pelo IPCA. Além disso, em situações em que a remuneração resultante do modelo atual for inferior ao IPCA, caberá ao Conselho Curador do FGTS determinar uma compensação adequada.
Essa atualização legislativa representa um passo significativo na garantia dos direitos dos trabalhadores e na preservação do valor de suas economias. Continuaremos acompanhando as implantações dessa nova regra e seus impactos para manter nossos leitores sempre bem informados.