Alerta: Novo golpe do Pix coloca em risco transações bancárias
Um novo tipo de fraude envolvendo o Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em 2020, vem tirando o sono dos brasileiros. Os criminosos estão conseguindo alterar a conta destinatária do dinheiro que está sendo transferido pelos usuários, criando um cenário de insegurança para as transações via celular.
A fraude, que já é considerada uma evolução do “Golpe da Mão Fantasma”, permite que os golpistas apliquem o desvio de dinheiro de forma automática, sem a necessidade de ação direta por parte deles. Os invasores fazem uso da técnica ATS (Automated Transfer System), alternando a conta de destino sem que o titular da conta perceba.
O que dizem os especialistas sobre o novo golpe do pix?

De acordo com a empresa de cibersegurança Kaspersky, estima-se que este golpe tenha sido aplicado quase 6 mil vezes apenas em 2023, no Brasil. A mesma fonte revela que atualmente o nosso país figura como o quinto com o maior número de vítimas de golpes bancários via celular no mundo, e o líder quando o assunto é desktop.
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Como funciona esse novo golpe do Pix?
Para realizar a fraude, os criminosos precisam, em primeiro lugar, infectar o dispositivo móvel das vítimas com um malware bancário. Isso geralmente é feito através de um trojan, ou “cavalo de Tróia”, que é um software malicioso disfarçado de aplicativo legítimo, disponibilizado em lojas não oficiais de apps para celular.
Uma vez no celular da vítima, o malware solicita uma permissão de acessibilidade, uma funcionalidade comum no sistema Android destinada a pessoas com deficiência, o que na realidade é um golpe para conseguir total acesso ao dispositivo.
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Como se proteger deste golpe?
A principal recomendação para evitar ser vítima deste novo golpe do Pix é realizar o download de aplicativos apenas em lojas oficiais. Além disso, é importante não conceder a permissão de acessibilidade a menos que o usuário realmente necessite da ferramenta para utilização do dispositivo.
Outra medida preventiva é a ativação da autenticação de dois fatores nas contas online, principalmente em serviços associados a sistemas de pagamento. Assim, mesmo que os criminosos consigam burlar a primeira etapa de autenticação, a segunda camada de segurança pode conter o avanço da fraude.