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Greve de Servidores do INSS Continua e já perdura por 42 dias! Entenda:

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Em uma recente nota, a Fenasps destacou que as propostas apresentadas pelo Ministério da Gestão e Inovação não abordam os pontos principais da pauta de reestruturação de carreira reivindicada pelos servidores. Aliás, a greve, que já dura 42 dias, mostra sinais de intensificação, com os servidores do INSS exigindo melhores condições e reorganização de suas carreiras.

De acordo com a Fenasps, a principal questão que motivou a greve não está sendo discutida nas negociações atuais. “A reorganização da carreira do seguro social em decorrência da reforma administrativa proposta pelo governo não está sendo sequer debatida na mesa de negociação em curso”, informou a nota da federação. Enquanto isso, a paralisação continua a afetar milhares de beneficiários do INSS.

Reestruturação de Carreira do INSS: Um Tema Urgente

Os servidores que trabalham nas agências do INSS e na análise de benefícios, tais como aposentadorias, pensões e auxílios, iniciaram a greve em 10 de julho. O principal foco das reivindicações está na reestruturação de carreira, com especificidades como a exigência de ensino superior para o cargo de técnico do seguro social e a determinação de atribuições exclusivas para os servidores da Carreira do Seguro Social.

Diante disso, as propostas do governo federal apresentadas em 9 de agosto incluíam reajustes salariais e incorporação de gratificações laborais. Entretanto, a Fenasps aponta que o reajuste oferecido é inferior ao acordado na greve de 2022 e não abrange todos os servidores, o que gerou insatisfação e a continuidade das manifestações.

Quais as Principais Consequências da Greve do INSS?

O impacto da greve já se sente de maneira significativa. De fato, cerca de 100 mil pessoas deixaram de ser atendidas nas 1.572 agências do INSS, e aproximadamente 4 mil perícias médicas foram reagendadas. Além disso, a fila de espera para o reconhecimento inicial de benefícios cresceu de 1,3 milhão para mais de 1,5 milhão de pessoas, representando um aumento de 11%.

Qual a Resposta do Governo e Medidas Tomadas?

O impacto da greve já se sente de maneira significativa. Além disso, no dia 25 de julho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) interveio na situação, acatando uma ação do INSS e determinando que, durante a greve, 85% da força de trabalho deve continuar atendendo aos segurados e beneficiários, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. Essa decisão judicial busca minimizar os prejuízos aos beneficiários do INSS, embora não resolva a questão das reivindicações dos servidores.

Sindicato Denuncia Governo à OIT:

O impacto da greve já se sente de maneira significativa. Diante desse cenário, no dia 25 de julho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) interveio na situação. Em paralelo, o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência (SINSSP-BR) escalou a disputa, encaminhando no sábado, 17 de agosto, um ofício-denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT), alegando descumprimento de um acordo de greve firmado em 2022. Dessa forma, a OIT foi acionada para intervir no conflito e tomar medidas necessárias para pressionar a União a cumprir integralmente os acordos assumidos.

Ocupação de Prédio do INSS em São Paulo:

Em 20 de agosto, a mobilização dos servidores do INSS atingiu um novo patamar. Diante da intransigência do governo federal em negociar a pauta de reivindicações, os servidores, em uma ação coordenada pelo SINSPREV-SP, ocuparam o prédio da superintendência do INSS na região central de São Paulo. Essa medida drástica, segundo o sindicato, busca forçar novas negociações e obter avanços concretos nas demandas da categoria.

  • Impacto significativo nas agências do INSS e beneficiários.
  • Reestruturação de carreira é a principal reivindicação dos servidores.
  • Aumento na fila de espera para obtenção de benefícios.
  • Decisão do STJ para manutenção de 85% da força de trabalho durante a greve.
  • Denúncia à OIT pelo descumprimento de acordo de greve.

A greve dos servidores do INSS segue sem previsão de término, com as negociações cada vez mais emperradas. A pressão por parte dos sindicatos e das organizações internacionais que defendem os direitos dos trabalhadores tem se intensificado. Os servidores exigem o cumprimento de acordos e uma melhor estruturação das suas carreiras, cujo impacto inevitavelmente se estende aos milhões de brasileiros que dependem dos serviços do INSS.