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Abono Salarial do PIS Completa Renda para Beneficiários! Veja a reação política das propostas!

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O abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) desponta como um potencial complemento de renda para aqueles que estão prestes a deixar o Bolsa Família, conforme estudo da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, o Bolsa Família inclui uma “regra de permanência” que permite a continuidade do benefício por até dois anos para famílias cuja renda per capita exceda os limites, desde que não ultrapasse meio salário mínimo.

Em uma entrevista à Folha, Sergio Firpo, secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento e Orçamento, mencionou que uma das propostas é viabilizar o abono salarial para famílias com renda per capita entre meio e um salário mínimo (R$ 1.412). A ideia é mitigar o risco de retorno à situação de pobreza, especialmente promovendo a formalização de trabalhadores autônomos e microempreendedores individuais (MEIs).

Como o Abono Salarial Pode Ajudar na Saída do Bolsa Família?

Firpo destacou que o abono salarial funciona como um 14º salário para trabalhadores que ganham até dois salários mínimos mensais (cerca de R$ 2.824). Ao vincular o abono a critérios de renda familiar per capita, ele acredita que o governo poderia reduzir o custo anual de aproximadamente R$ 30 bilhões com esse benefício, além de fomentar a formalização do trabalho.

Esta iniciativa ainda está em discussão dentro da equipe econômica e precisa ser analisada quanto à viabilidade política. Contudo, o objetivo é reduzir as desigualdades e aumentar a produtividade de forma sustentável.

Fonte: Poder360
Fonte: Poder360

Qual É a Reação Política às Propostas de Alteração do Abono Salarial?

Mesmo com boas intenções, as propostas de Firpo enfrentam resistências políticas, tanto dentro do governo quanto entre membros do PT. Ministros de pastas como Trabalho e Previdência expressaram desconforto com as mudanças sugeridas para políticas públicas, como o abono salarial, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o seguro-desemprego.

Até o momento, as discussões permanecem na esfera interna da equipe de planejamento. A estratégia será detalhar as propostas publicamente, selecionando aquelas com maior chance de serem aprovadas.

Revisão de Benefícios

  • Redesenho do BPC: Propostas incluem aumentar a idade mínima de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 65 para 70 anos.
  • Seguro-Desemprego e Aposentadoria: Mudanças estão sendo consideradas no seguro-desemprego e na aposentadoria por invalidez, gerando polêmica.

Reações Contrárias

  • Críticas Abertas: A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou abertamente as mudanças no BPC, considerando-as retrocessos e contrárias às promessas de governo.
  • Impacto Social: Hoffmann destaca que o BPC é crucial para garantir renda a milhões de idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, apontando a importância de manter o benefício intacto.

Quais Outras Políticas Estão em Discussão para Alteração?

Além do abono salarial, outras políticas públicas estão sob revisão. Firpo apresentou ideias para redesenhar o BPC, aumentar a idade mínima de acesso ao benefício de 65 para 70 anos, e introduzir mudanças no seguro-desemprego e na aposentadoria por invalidez. Estas propostas têm gerado polêmica e críticas, especialmente da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Hoffmann usou suas redes sociais para criticar abertamente as mudanças no BPC, considerando-as retrocessos e contrárias às promessas de governo. Segundo ela, o BPC é crucial para garantir renda a milhões de idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Quais os Próximos Passos para o Planejamento das Propostas?

Nas próximas semanas, o Ministério do Planejamento planeja uma pausa estratégica para definir com mais precisão as propostas a serem apresentadas. Firpo nega qualquer tentativa de silenciamento do processo devido às resistências políticas ou reclamações de ministros de outras pastas. Segundo ele, a meta é prosseguir com reformas que reduzam o custo fiscal, promovam a igualdade e aumentem a produtividade do país de maneira sustentável.

É importante acompanhar o desenvolvimento dessas discussões e analisar como as potenciais mudanças podem impactar as famílias brasileiras, principalmente as de baixa renda, que dependem de benefícios como o Bolsa Família e o abono salarial para complementar sua renda.