Ajuda na Crise: Suspensão de Empréstimos Consignados por 180 Dias
Em um cenário econômico instável e agravado pela pandemia de Covid-19, uma proposta de suspensão dos empréstimos consignados por 180 dias traz um alento a beneficiários do INSS. Esse alívio financeiro é oriundo da ação do Deputado Pompeo de Mattos, numa tentativa de aliviar os impactos financeiros aos quais muitos cidadãos estão submetidos.
O projeto, que visa oferecer um resguardo de seis meses a quem possui empréstimos consignados, chama atenção pelas possíveis implicações positivas na vida financeira de muitos. Mas, afinal, quem pode solicitar essa suspensão e como ela funciona?
Quem é o idealizador da suspensão dos empréstimos consignados?

O Deputado Pompeo de Mattos é o autor do Projeto de Lei n.° 3327, que prevê a suspensão dos pagamentos em empréstimos consignados por 180 dias. A ideia busca atender especialmente a aposentados e pensionistas do INSS que, em meio à crise, enfrentam condições financeiras delicadas.
Para Mattos, a suspensão do pagamento dos consignados por meio ano após o período de pandemia pode representar uma chance de recuperação financeira e equilíbrio para aqueles que contraíram empréstimos. Além disso, o deputado ressalta que essa ação pode amparar idosos com dificuldades em gerar renda extra, proporcionando a eles uma oportunidade de reestruturar suas finanças e recuperar a dignidade financeira.
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Como ocorre o processo de aprovação da suspensão dos empréstimos consignados?
Não é simples. Antes de qualquer possibilidade de implementação, o projeto precisa passar por um extenso caminho de aprovações. Ele já foi apresentado à Câmara dos Deputados, mas precisa receber o aval de comissões especialmente designadas, além de ser aprovado pelo Senado Federal e, posteriormente, pela Presidência da República.
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Qual o cenário dos empréstimos consignados em 2023?
No corrente ano, os beneficiários do INSS podem comprometer até 35% de seus rendimentos com pagamentos de empréstimos consignados. A taxa de juros para este ano foi reduzida de 2,14% para 1,97%, deixando esse tipo de empréstimo um pouco menos oneroso.
Sendo assim, se o projeto for aprovado e entrar em vigor, haverá a possibilidade de uma trégua para esses beneficiários ao terem seus pagamentos suspensos por um período de seis meses. Isso se revela crucial para a reestruturação financeira de muitos cidadãos, sobretudo em um cenário de pós-pandemia, onde muitos ainda lutam para se reerguer economicamente.
Essa é, portanto, uma iniciativa que, se implementada, terá implicações positivas significativas e será um passo importante na direção do fortalecimento financeiro de milhares de aposentados e pensionistas do sistema INSS.