Bolsa Família terá mudanças na forma de pagamento? Confira
O renomado programa social brasileiro, o Bolsa Família, passou por uma reforma significativa em seu método de pagamento. Segundo informações da Caixa Econômica Federal, o banco responsável pela administração do programa, a mudança envolve direcionar o benefício para cerca de 21 milhões de famílias por meio da poupança social digital Caixa Tem.
Adicionalmente, o banco anunciou que está examinando uma segunda forma de pagamento, prevista para ser implementada entre os meses de abril e maio.
Durante esse período, a instituição financeira planeja liberar os recursos do Bolsa Família através do Drex, um novo modelo proposto para o futuro próximo pelo Banco Central, que atualmente está desenvolvendo a moeda digital conhecida como real digital.
Qual será a mudança do Bolsa Família?
O banco Caixa Econômica Federal anunciou uma inovação que beneficiará famílias em regiões remotas do Brasil ao possibilitar o recebimento offline de auxílio por meio de uma moeda digital.
O novo método dispensa a necessidade de acesso à internet para realizar transações, substituindo o atual requisito do aplicativo Caixa Tem. Cerca de 5% dos beneficiários do programa Bolsa Família que não têm acesso à internet serão diretamente impactados por essa medida.
O sistema, denominado Drex, está em fase de teste pelo Banco Central, com previsão de disponibilidade ao público entre o final de 2023 e o início de 2025, prometendo custos operacionais inferiores a outros modelos bancários.

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Jovens poderão receber o Bolsa Família?
O deputado Jonas Donizete (PSB-SP), autor do Projeto de Lei (PL), propõe que os jovens que vivem em abrigos tenham a possibilidade de receber o Bolsa Família em 2024. Conforme o texto, a sugestão é permitir a inclusão no programa dos seguintes casos:
- Crianças e adolescentes acolhidos em abrigos institucionais ao atingirem 18 anos.
Isso se deve ao fato de que, ao completarem a maioridade, esses jovens são obrigados a deixar os abrigos em que vivem. Caso não consigam adoção legal, precisam se sustentar por conta própria.
É importante destacar que esses jovens não são expulsos dos abrigos, mas a necessidade de ceder espaço para outras crianças e adolescentes faz com que iniciem sua vida adulta. A proposta é que o Bolsa Família em 2024 possa oferecer apoio nesse momento.
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Como se cadastrar no Bolsa Família?
Para se cadastrar no Bolsa Família, siga os passos abaixo:
- Verificação de Elegibilidade:
- Antes de iniciar o cadastro, verifique se sua família atende aos critérios de elegibilidade, como renda per capita abaixo de determinado valor e presença de gestantes, crianças ou adolescentes na família.
- Cadastro no Cadastro Único (CadÚnico):
- Procure o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou a prefeitura do seu município para realizar o cadastramento no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Leve documentos como RG, CPF, comprovante de residência, carteira de trabalho, entre outros.
- Atenção às Informações:
- Durante o cadastramento, forneça informações precisas sobre a renda e a composição familiar. É importante atualizar o cadastro sempre que houver mudanças na família, como nascimento, morte ou mudança de endereço.
- Avaliação e Seleção:
- Após o cadastro, as informações serão analisadas e sua família será avaliada para verificar se atende aos critérios do programa. O processo de seleção é realizado automaticamente com base nos dados fornecidos.
- Acompanhamento da Situação:
- Verifique a situação do seu cadastro no site oficial do Bolsa Família ou através do aplicativo Meu CadÚnico. Se aprovado, sua família começará a receber o benefício mensalmente.
Lembrando que o Bolsa Família é um programa do governo federal e, portanto, o processo pode ser sujeito a mudanças. Recomenda-se também entrar em wcontato com o CRAS ou a prefeitura local para obter informações específicas sobre o cadastro no Bolsa Família.
Quais os critérios para receber o Bolsa Família?
Para se qualificar para o Bolsa Família 2024, além de serem jovens desabrigados, será necessário cumprir outros critérios. A proposta visa atender aos requisitos básicos já estabelecidos atualmente para o acesso ao benefício, como:
- Estar inscrito no Cadastro Único;
- Apresentar renda familiar de no máximo R$ 218 por pessoa da família.
Após a inscrição no Cadastro Único, o cidadão deve aguardar a aprovação para ser incluído no programa. Vale destacar que as famílias têm prioridade, o que muitas vezes resulta em quem vive sozinho não recebendo o benefício.