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Brasil em Chamas: Governo e Sociedade Precisam Agir para Combater os Incêndios! Entenda a situação:

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O município de São Félix do Xingu, no Pará, vive um cenário crítico com a crescente quantidade de focos de incêndio, forçando a prefeitura a decretar estado de emergência. O estado de Mato Grosso também está gravemente afetado pelas queimadas.

Segundo dados do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nas últimas 24 horas, o Brasil foi responsável por mais de 68% dos focos de incêndio em toda a América do Sul. Foram registrados 3.820 focos de queimadas no país, superando consideravelmente países vizinhos como Peru (760), Bolívia (551) e Argentina (282), que também enfrentam um período de seca.

Estado de Emergência no Pará

Entre os estados brasileiros, o Pará é o mais afetado, com 740 focos de incêndio registrados entre sexta-feira (13) e sábado (14). A cidade mais atingida, São Félix do Xingu, teve 146 focos de incêndio em apenas um dia, destacando a gravidade da situação.

Como o Mato Grosso está Lidando com as Queimadas?

No entanto a situação em Mato Grosso também é alarmante. Mesmo com os recentes incrementos dos focos no Pará, Mato Grosso liderou ao longo da última semana com 5.773 focos de incêndio, representando cerca de 24% das queimadas no Brasil desde o último domingo (08). O fogo avança rapidamente, especialmente em terras indígenas, tornando o controle ainda mais desafiante.

Esforços Governamentais para Combater Foco de Incêndio

Na última quarta-feira (11), a Defensoria Pública da União solicitou ao Governo Federal do Brasil um plano de ação e mais recursos humanos para conter o incêndio no país, estabelecendo um prazo de 10 dias para resposta.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, esteve em São Paulo na sexta-feira (13) para discutir com o governador Tarcísio de Freitas e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, formas de aumentar a cooperação entre estados e governo federal no combate ao incêndio.

O Papel da Ação Humana no Incêndio

Certamente Marina Silva ressaltou que a situação de emergência se agrava pela ação humana. “Estamos enfrentando um evento climático extremo e as pessoas não podem continuar ateando fogo. O crime ambiental de natureza climática não pode continuar ocorrendo. Não podemos permitir que as pessoas ateiem fogo e depois peçam ajuda para apagar”, afirmou a ministra.

Esforços Ainda Insuficientes

No entanto embora a ministra tenha destacado que todos os esforços estão sendo feitos para combater o incêndio, ela reconheceu que ainda não é suficiente. “Toda essa movimentação visa dar à população a certeza de que estamos fazendo o máximo possível. No entanto, ainda não é suficiente, mas estamos trabalhando para reverter essa situação o mais rápido possível”, acrescentou.

Impacto nas Terras Indígenas

A Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Estado relata que pelo menos 38 terras indígenas foram afetadas, ilustrando o impacto devastador nas comunidades.

O estado de emergência no Pará e a crise em Mato Grosso mostram a necessidade urgente de ações coordenadas e eficazes para combater as queimadas. A preservação e a proteção das comunidades dependem de estratégias que envolvam todas as esferas e a conscientização da população sobre os riscos e danos.

Em suma, enquanto o governo federal trabalha para responder à crise, medidas mais rigorosas e colaborativas são essenciais para proteger riquezas naturais deste desastre ambiental recorrente.