Cesta Básica tem queda nos preços em grande parte do país
O mês de agosto registrou uma redução no valor da cesta básica na maior parte do Brasil, conforme apontado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa contemplou afluentes de diversas regiões, marcando uma tendência já observada em meses anteriores. Esta notícia significa um alívio financeiro para muitas famílias, que conseguiram poupar mais no orçamento familiar com a aquisição de alimentos.
A única exceção deste panorama foi a capital federal, Brasília, que registrou um leve aumento de 0,35% no preço da cesta básica. No entanto, a discreta variação provavelmente não foi sentida significativamente no bolso dos consumidores locais. Em contrapartida, nas outras 16 regiões pesquisadas, o valor da cesta básica diminuiu, ainda que uma delas tenha apresentado o maior preço do país.
Qual foi a capital com a cesta básica mais cara?
Em agosto, Brasília foi a única capital que teve um encarecimento da cesta básica. Todavia, a cidade não liderou o ranking nacional dos alimentos básicos mais caros. Tal posição foi ocupada por Porto Alegre, que já havia ostentado o primeiro lugar em julho. Nos meses anteriores, São Paulo era a cidade com a cesta mais cara, mas foi ultrapassada pela capital gaúcha este ano. Veja a lista das cidades com as cestas básica mais caras no país:
- Porto Alegre – R$ 760,59;
- São Paulo – R$ 748,47;
- Florianópolis – R$ 743,94;
- Rio de Janeiro – R$ 722,78.
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Sul x Nordeste: contrastes na cesta básica
No outro extremo do espectro, está o Nordeste do país, onde os valores são significativamente menores. O motivo para isso, segundo o Dieese, é a composição diferenciada da cesta básica da região. Veja a seguir as cinco capitais nordestinas com as cestas básicas mais baratas:
- Aracaju – R$ 542,67;
- João Pessoa – R$ 565,07;
- Salvador – R$ 575,81;
- Recife – R$ 580,72;
- Natal – R$ 581,18.
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E o que muda na capital mais populosa, São Paulo?
Apesar de ter perdido o primeiro lugar para Porto Alegre, São Paulo ainda se destaca na análise. Em agosto, os paulistanos precisaram trabalhar 124 horas e 45 minutos para comprar uma cesta básica, mais do que a média nacional de 109 horas e 1 minuto. Em termos de variação de preço, a cidade teve uma queda de 5,41% no valor ao longo de 2023, oferecendo um certo alívio para os consumidores.
Curiosamente, nove dos 13 produtos que compõem a cesta básica abaixaram seus preços na cidade no último mês, incluindo alimentos como batata, tomate e feijão carioquinha. Já produtos como banana, açúcar refinado, pão francês e manteiga sofreram pequenos aumentos.