Chip da Beleza foi proibido pela Anvisa! Confira os principais riscos dessa nova moda
O “chip da beleza” tem ganhado destaque nos últimos anos, principalmente por seus supostos efeitos estéticos como ganho de massa muscular e redução de celulite. Celebridades e influenciadoras têm aderido a este tratamento hormonal que promete mudanças significativas no corpo. Apesar da popularidade, a Anvisa anunciou recentemente a proibição do uso desse implante devido aos riscos associados à saúde, como podemos ver no depoimento do médico Victor Sorrentino em seu perfil do Instagram:
Entre as famosas que afirmaram utilizar o tratamento estão Virgínia Fonseca e Patrícia Ramos. Ambas mencionaram benefícios relacionados ao ganho de massa muscular e até mesmo alívio de certas condições médicas, como a endometriose. No entanto, o crescente uso desse implante para fins estéticos trouxe uma série de complicações que finalmente chamaram a atenção das autoridades de saúde.
O que é o “chip da beleza”?
O “chip da beleza”, nome popular para o implante hormonal, é um pequeno dispositivo colocado sob a pele, geralmente no braço ou glúteo, que libera hormônios de forma contínua. Entre as substâncias comumente usadas no chip estão a gestrinona, testosterona e oxandrolona, que fazem parte de uma lista de substâncias controladas. Esses hormônios são conhecidos por seus efeitos sobre o emagrecimento, aumento da libido e propriedades antienvelhecimento.
Quais são os riscos aparentes que o chip oferece?
A decisão da Anvisa de proibir o “chip da beleza” não foi sem fundamento, existem relatos de complicações em alguns pacientes que aderiram com intuito exclusivo de melhorar a estética corporal. Alguns dessas complicações são:
- Hipertensão
- Infarto
- Arritmias
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Além disso, outros efeitos colaterais foram observados, incluindo dislipidemia, insônia, crescimento excessivo de pelos, queda de cabelo e mudanças na voz. A falta de regulamentação e controle sobre quem pode aplicar esses implantes e em que contextos eles são usados só exacerba os riscos.
O Futuro dos tratamentos estéticos com hormônios
Com a proibição, a Anvisa deseja alertar tanto profissionais quanto usuários sobre os problemas associados ao uso indiscriminado de tratamentos não aprovados cientificamente. Este é um alerta importante para aqueles que buscam resultados rápidos e estéticos, sem considerar os efeitos potenciais de longo prazo sobre a saúde. Espera-se que essa medida fomente a busca por alternativas seguras e regulamentadas, incentivando uma reflexão mais crítica sobre os riscos e benefícios dos tratamentos hormonais. A segurança deve sempre ser a prioridade, garantindo que escolhas informadas e saudáveis sejam feitas em longo prazo.
Conclusão: a importância da supervisão médica
O caso do “chip da beleza” ilustra bem os perigos de tratamentos estéticos sem comprovação científica. A supervisão e o aconselhamento médico são essenciais antes de qualquer intervenção hormonal. Com a recente intervenção da Anvisa, é crucial que tanto pacientes quanto profissionais estejam bem informados e atentos aos perigos em potencial.