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Como Voltar ao Azul Mesmo Após o Fim do Desenrola Brasil

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O endividamento é um problema que afeta uma grande parte da população brasileira. Com o término do programa Desenrola Brasil, muitos consumidores continuam procurando formas de quitar suas dívidas. Embora o programa tenha oferecido condições especiais para o pagamento de débitos, existem outras formas de negociar as dívidas e recuperar a estabilidade financeira.

Segundo o economista e consultor financeiro Nélio Bordalo Filho, membro do Conselho Regional de Economia do Pará e Amapá (Corecon-PA/AP), é fundamental buscar diretamente os credores e tentar um acordo. Isso pode ser feito por meio de intermediários confiáveis, como bancos, financeiras e portais de negociação de dívidas, como o Serasa Limpa Nome e o Acordo Certo.

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Como negociar dívidas

O primeiro passo para quem está endividado é realizar uma análise detalhada do seu orçamento. Identifique todas as contas atrasadas e o valor de cada uma, incluindo os juros. Uma compreensão clara da situação financeira ajuda a priorizar as dívidas mais urgentes.

Para negociar de maneira eficaz, é importante verificar as condições propostas pelos credores. Evite ofertas que parecem boas demais, pois podem esconder armadilhas, como juros abusivos. Entenda os termos do acordo, incluindo taxas de juros, prazos e eventuais descontos.

Quais dívidas priorizar na negociação?

Certo, mas por onde começar? Segundo Nélio Bordalo, é essencial priorizar as dívidas que têm maior impacto no dia a dia e nas finanças. Dívidas relacionadas a bens essenciais, como a hipoteca e financiamento de veículos, devem ser tratadas com urgência, pois a falta de pagamento pode levar à perda desses bens.

Além disso, dívidas com altas taxas de juros, como as de cartões de crédito e cheque especial, devem ser pagas prioritariamente, pois elas podem crescer rapidamente e se tornar incontroláveis. Serviços essenciais como água e energia também precisam de atenção especial devido à sua importância no cotidiano.

Educação financeira é fundamental

Um aspecto crucial na renegociação de dívidas é a educação financeira. Ela ajuda a evitar recaídas no endividamento. Entender como priorizar gastos, poupar e investir de forma inteligente é essencial. O consumidor deve ter uma visão clara do seu orçamento e saber exatamente quanto pode comprometer sem prejudicar suas necessidades básicas.

A renegociação de dívidas deve assegurar que as novas parcelas caibam no orçamento, levando em conta a realidade financeira do consumidor. Isso evita novos problemas no futuro e frustrações.

Confira dicas para negociar e evitar novos endividamentos

  • Orçamento organizado: Mantenha um orçamento atualizado e realista, acompanhando todas as despesas e receitas.
  • Raio-x: Analise a origem das dívidas, identificando gastos supérfluos ou falta de planejamento, e trabalhe para corrigir esses comportamentos.
  • Consciência: Evite contrair novas dívidas até que as atuais estejam sob controle.
  • Poupe: Crie uma reserva de emergência para lidar com imprevistos sem recorrer a crédito.
  • Mais dinheiro: Busque novas fontes de renda, como trabalhos extras ou pequenos negócios, para ajudar a equilibrar o orçamento.
  • Gaste com sabedoria: Priorize o pagamento das dívidas mais caras e urgentes, sempre baseando-se na sua capacidade de pagamento.
  • Tenha cautela: Evite acordos com parcelas muito baixas por longos períodos, pois podem incluir juros elevados.
  • Estude: Invista em educação financeira contínua, participando de cursos e lendo sobre o assunto.

Negociar dívidas pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com planejamento e educação financeira, é possível recuperar o controle das finanças e evitar novos endividamentos. Lembre-se de analisar detalhadamente cada condição de renegociação para tomar decisões conscientes e sustentáveis.