Conheça o Drex: O Futuro dos Bancos no Brasil
Em busca de inovação e modernidade, os bancos brasileiros começaram a adotar o “Drex”, a digitalização do real brasileiro, resultado de um projeto coordenado pelo Banco Central (BC). O Drex tem o objetivo de fazer parte da política monetária do Brasil, seguindo as regras do sistema financeiro nacional. Regulá-lo fará com que as operações tenham maior formalidade e segurança, especialmente considerando a já popularizada tecnologia blockchain e a crescente presença das criptomoedas na sociedade.
A primeira operação com o Drex ocorreu entre Itaú e BTG em 29 de agosto deste ano. Já a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil realizaram a primeira transferência com o real digital nos dias 30 e 31 do mesmo mês. As transações foram efetuadas no ambiente de testes do BC, onde são simuladas emissões, transferências e resgates da nova moeda digital.
Entendendo o Drex
O Drex não é apenas a simples introdução de uma moeda digital, mas sim um movimento estratégico para trazer atualização ao sistema financeiro nacional. Maria Rita Serrano, presidente da Caixa, comenta que as operações com o Drex demonstram o comprometimento das instituições bancárias com a modernização e inovação do setor financeiro. E ressalta: “Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”.
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O que significa Drex e os benefícios da digitalização da moeda?
O “Drex” é uma sigla que representa a natureza do projeto. “D” faz referência à palavra “digital”, “R” ao “real”, enquanto “E” à “eletrônica”. Já o “X” transmite a ideia de modernidade e conexão, além de remeter ao Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.
Essa modernização do real traz uma série de benefícios para o cenário financeiro. A possibilidade de operações com valores altos facilitará a execução de soluções de atacado. Além disso, aprimorará os serviços bancários, adaptando-os ao mundo digital e permitindo maior controle e segurança nas transações.
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E quais são as expectativas futuras?
De acordo com Fábio Araújo, coordenador da iniciativa no BC, espera-se que o Drex chegue ao público para testes no fim de 2024 ou início de 2025. Novos ensaios e melhoria de funcionalidades devem seguir ocorrendo até lá, o que deixa as instituições financeiras e os usuários em expectativa para explorar ainda mais o potencial dessa moeda digital.