Conhece o Cartão de Crédito Corporativo do Mercado Pago? Veja como funciona!

Por Jornal do Dia Publicado em 28 Nov, 2023

Entrando forte no mercado de pequenas e médias empresas (PMEs), o Mercado Pago vem com novidades: começou a distribuição de cartões de crédito corporativos. O banco digital, que faz parte do Mercado Livre, tem expandido suas ofertas de formas progressivas, com o objetivo de auxiliar essas empresas ao oferecer a possibilidade de uma maior gestão financeira. Este é mais um passo que a plataforma dá no caminho do “open finance”, ou sistema financeiro aberto.

Como funciona o cartão de crédito do mercado pago?

Com esse novo cartão, a empresa terá um limite de crédito que será baseado em seu fluxo de vendas e movimentação na conta do Mercado Pago. Assim, quanto mais a empresa movimenta sua conta, maior será o limite disponível no cartão de crédito. Uma grande vantagem desse serviço é que ele é isento de anuidade, e ainda permite parcelamentos de até 18 vezes sem juros em compras realizadas no Mercado Livre.

Quais as funcionalidades do cartão de crédito do mercado pago?

O Mercado Pago já oferece aos vendedores um cartão de débito, porém agora será possível adicionar a função crédito nesse mesmo cartão. Tulio Oliveira, Vice-presidente sênior do Mercado Pago no Brasil, apresentou essa novidade em um evento para jornalistas chamado Mercado Livre Experience. Embora não tenha estabelecido uma meta específica para a oferta do cartão, a empresa acredita que já possui um grande portfólio de serviços para microempresas e visa expandir sua penetração nas pequenas e médias empresas.

Outro aspecto relevante é que, atualmente, 80% dos créditos concedidos a novos vendedores são direcionados via o sistema de open finance. Ou seja, utilizam recursos do banco digital e do sistema financeiro aberto, para promover um suporte ainda maior para o vendedor.

E a solução de integração, como funciona?

A solução de integração, batizada de Pago Integrado, é uma plataforma que permite que os vendedores conectem os diversos sistemas de pagamento aos sistemas de gestão de suas “maquininhas” do próprio banco digital. Esse recurso é especialmente útil para vendedores cujo faturamento mensal gira em torno dos R$ 30 mil.

Sobre o assunto do rotativo do cartão de crédito, Oliveira se posicionou contrário a mudanças que possam afetar os parcelamentos sem juros. Esse tipo de política, segundo ele, está sendo imposta principalmente pelos grandes bancos. Ele defende que o comércio deve ter autonomia para definir a quantidade de parcelas a ser oferecida ao cliente. Oliveira ainda destacou que o setor busca uma solução para o tema e sugeriu a portabilidade e o compartilhamento de dados via open finance como formas de promover o aumento da competição e a redução dos juros.