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Discussões sobre a 13ª parcela do Bolsa Família no Senado: Fique por Dentro de Tudo!

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O Senado Federal adiou, mais uma vez, a análise do projeto de lei que propõe a criação de uma 13ª parcela para o programa Bolsa Família. A proposta sugere instituir um pagamento adicional que foi realizado em 2019, mas não nos anos seguintes. A suspensão da sessão deveu-se à pouca presença de membros da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), responsável por apreciar a matéria.

Implicações fiscais e preocupações do governo

O projeto, apresentado pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA) e relatado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), gerou discussões intensas devido aos potenciais impactos fiscais. Atualmente, o orçamento destinado ao Bolsa Família totaliza R$ 170 bilhões, e uma nova parcela poderia subir os gastos em aproximadamente R$ 14 bilhões, segundo projeções da relatora. Tal incremento levantou questionamentos sobre a viabilidade financeira do país.

Planejamento da relatora Damares Alves

Damares Alves, relatora do projeto, argumentou que a nova medida está planejada para entrar em vigor no ano fiscal subsequente à sua publicação. Essa estratégia pretende permitir que a despesa adicional seja alocada dentro do orçamento anual, especificamente no orçamento da Seguridade Social. A proposta da relatora visou apaziguar as críticas sobre a capacidade do orçamento federal de absorver esse novo custo.

Histórico de adiamentos da proposta

Jader Barbalho, autor da iniciativa, já havia solicitado anteriormente o adiamento da discussão para elaboração de estudos mais profundos sobre o impacto financeiro do projeto. Mesmo com essas investigações, a ausência de pedidos formais de vista indica que novos adiamentos podem ocorrer. A falta de quórum na última sessão reforça as incertezas sobre o futuro imediato da proposta no Senado.

Próximos passos e expectativas

Com o adiamento, o projeto aguarda na pauta da CAE para debates futuros. Enquanto isso, o governo continua a avaliar os possíveis desdobramentos econômicos e sociais. A contínua discussão entre parlamentares, membros do governo e especialistas reflete as complexidades de equilibrar os benefícios sociais com a responsabilidade fiscal.

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