FGTS do Futuro: como usar depósitos futuros para comprar sua casa própria!
A possibilidade de utilizar futuros depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para facilitar a compra da casa própria está sendo reavaliada pelo governo. A previsão é de que o programa FGTS do Futuro, proposto ainda em 2022 pelo governo de Jair Bolsonaro e está sendo tratado pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, seja implementado a partir de março deste ano, beneficiando inicialmente 60 mil famílias por ano.
Como isso irá funcionar?
Dentro deste plano, a contribuição futura que o empregador fará no FGTS do trabalhador será usada para amortizar as parcelas do financiamento imobiliário.
Os bancos terão a possibilidade de consultar o valor que é depositado mensalmente no FGTS do interessado. Este valor, equivalente a 8% do salário bruto, será considerado na renda do trabalhador num eventual pedido de financiamento imobiliário.

Quem poderá se beneficiar?
O FGTS do Futuro é uma proposta que visa facilitar o acesso à casa própria principalmente para trabalhadores de baixa renda, que são aqueles com renda familiar de até R$ 2.640 – definida como faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida.
Para se candidatar a este benefício, é necessário ter emprego com carteira assinada e concordar com as condições do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
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Quando irá começar?
A lei que institui o novo programa Minha Casa, Minha Vida prevê o uso do FGTS Futuro, porém, a regulamentação dessa modalidade ainda precisa ser alterada pelo Conselho Curador do FGTS. A expectativa é de que a proposta seja avaliada no início de março e a operação do FGTS do Futuro comece a partir do dia 19 do mesmo mês. Será o banco financiador que questionará ao trabalhador sobre o interesse em aderir ao FGTS do Futuro.
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O que isso significa para você?
Para muitos brasileiros, a possibilidade de combinar a renda atual com os depósitos futuros do FGTS pode representar o impulso necessário para adquirir a casa própria. A medida amplia a possibilidade de acesso ao financiamento imobiliário e, consequentemente, pode impactar positivamente na redução do déficit habitacional no país.
Porém, é importante avaliar as condições de contratação e se elas estão alinhadas ao seu perfil e capacidade de pagamento a longo prazo.