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FGTS Futuro: descubra como a nova modalidade do Governo funciona!

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O Governo Federal do Brasil planeja lançar uma nova modalidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) chamada FGTS Futuro, ainda este mês, visando melhorar o acesso ao crédito imobiliário.

Com a nova opção, até 120 meses de depósitos futuros do FGTS podem ser utilizados, oferecendo novas oportunidades para trabalhadores realizarem o sonho da casa própria.

Atualmente, as famílias podem destinar até 30% de sua renda mensal para financiar um imóvel. Com o FGTS Futuro, os depósitos futuros do FGTS podem ser considerados como parte da renda do cidadão, sem comprometer significativamente seu orçamento. O objetivo é ampliar as opções de compra de imóveis sem impor ônus financeiro adicional.

Como funcionará o FGTS Futuro?

O objetivo do FGTS Futuro é permitir que os trabalhadores utilizem até 120 meses de depósitos futuros do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para ampliar as condições de financiamento da casa própria.

Inicialmente, o benefício será destinado a famílias na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, mas, no futuro, a ideia é estender a iniciativa a todos os grupos, incluindo aqueles com renda familiar de até R$ 8.000.

FGTS Futuro: descubra como a nova modalidade do Governo funciona! (Divulgação)
FGTS Futuro: descubra como a nova modalidade do Governo funciona! (Divulgação)

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Quais as vantagens do FGTS Futuro?

Conforme as declarações de Magalhães, a nova regulamentação estabelecerá um limite de 30% para o comprometimento da renda do trabalhador. Com a introdução do FGTS Futuro, as futuras parcelas do FGTS podem ser consideradas na base de cálculo da capacidade de financiamento, funcionando como uma espécie de renda adicional.

Em situações de demissão, o beneficiário contará com um período de carência de seis meses. Caso não consiga garantir um novo emprego durante esse intervalo, poderá enfrentar a situação de inadimplência.

E se o trabalhador perder o emprego?

Um ponto que continua sendo discutido pelo governo é o que acontecerá caso o trabalhador perca o emprego. A expectativa é de que a Caixa Econômica Federal suspenda as prestações por até seis meses, com o valor não pago sendo agregado ao saldo devedor.

É importante ressaltar que, mesmo com a suspensão das prestações, o trabalhador deve estar ciente de que, caso perca o emprego, terá que arcar com o valor integral da prestação, composto pelo valor que pagava anteriormente mais os 8% do salário anterior depositados pelo antigo empregador. Caso não consiga pagar as prestações por mais de seis meses, o imóvel será perdido.

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Como é feito os cálculos do FGTS Futuro?

Conforme a medida, as futuras parcelas do FGTS podem ser incluídas na avaliação da capacidade de financiamento, atuando como uma renda adicional. O banco realizará uma simulação com base nos depósitos mensais atuais feitos pelo empregador na conta do FGTS do trabalhador.

A diferença necessária para quitar a parcela será automaticamente transferida todo mês pela Caixa Econômica Federal para a instituição financeira responsável pelo financiamento, utilizando os recursos destinados à conta do FGTS gerenciada pela Caixa.

O que diz as regras do Minha casa minha vida?

Segundo as diretrizes do Minha Casa, Minha Vida, o mutuário pode comprometer até 30% da renda familiar mensal com a parcela do imóvel.

Por exemplo, se uma família comprovar uma renda de R$ 2.640, poderá contratar até R$ 129,4 mil em financiamento, pagando parcelas de até R$ 791, de acordo com informações da Caixa.

Caso a capacidade efetiva de pagamento permita uma prestação menor, como R$ 580 (22% da renda), o financiamento apenas com essa renda seria de R$ 93,6 mil.

O uso do FGTS futuro, nesse cenário, seria destinado para cobrir a diferença de R$ 211, resultando em um aumento no valor do crédito de R$ 17,8 mil e totalizando um empréstimo de R$ 111,4 mil. Os recursos do fundo ficarão bloqueados até o pagamento total da dívida.

Em caso de demissão, o trabalhador assume a parcela anteriormente coberta pelo depósito do ex-empregador no FGTS. Em situação de inadimplência, há o risco de perder o imóvel.