FGTS Futuro: Nova Regulamentação pode Acelerar o Sonho da Casa Própria!
A nova regulamentação do FGTS Futuro pode facilitar para muitos brasileiros o sonho da casa própria. Ela possibilitará que as contribuições futuras do empregador ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sejam usadas para comprovar uma renda maior. Trata-se de uma boa notícia para os mutuários do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Como é na prática o FGTS futuro?
Na prática, a Caixa Econômica Federal, o agente operador do FGTS, repassará automaticamente os depósitos futuros do empregador no Fundo de Garantia para o banco que concedeu o financiamento habitacional.
Assim, o trabalhador continuará responsável pelo pagamento do valor restante da prestação. Como resultado, a iniciativa poderá facilitar a aquisição da casa própria para milhares de brasileiros.
Essa é uma notícia promissora para todos que sonham com a casa própria. Com as facilidades proporcionadas pelo FGTS Futuro, deve ser possível realizar esse sonho de forma mais acessível e próxima da realidade financeira de muitas famílias brasileiras.

Leia mais: Modernização no Brasil: Saiba como Criar sua Carteira de Trabalho Digital e Facilite sua vida!
Como funciona o FGTS futuro?
Mensalmente, o empregador destina 8% do salário do trabalhador para o FGTS. Com o FGTS Futuro, esse adicional de 8% poderá ser utilizado para comprovar a renda. Ao considerar o Fundo de Garantia na renda mensal, o mutuário terá a possibilidade de financiar um imóvel mais caro ou adquirir o imóvel planejado inicialmente, reduzindo o valor da prestação.
Na prática, a Caixa Econômica Federal, como operadora do FGTS, transferirá automaticamente os depósitos futuros do empregador para o banco que concedeu o financiamento habitacional. O trabalhador continuará responsável pelo valor restante da prestação.
A implementação dessa novidade demandará tempo. Se o Conselho Curador regulamentar a medida em março, a Caixa Econômica Federal precisará estabelecer normas operacionais para explicar como os depósitos de 8% do salário serão transferidos ao agente financiador do Minha Casa, Minha Vida. As operações com o FGTS Futuro começarão somente 90 dias após a publicação das normas.
Leia mais: Concurso Anatel: saiba como concorrer a uma das 50 vagas para Especialista em Regulação!
FGTS Futuro e o “Minha Casa, Minha Vida”?
Inicialmente, a iniciativa será aplicada em caráter experimental para cerca de 60 mil famílias da Faixa 1 do programa “Minha Casa, Minha Vida”, que contempla famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. Se os resultados forem positivos, a iniciativa poderá ser ampliada para todos os beneficiários do programa, que atende famílias com renda de até R$ 8 mil por mês.
Quais são os riscos?
O mutuário deve estar atento aos riscos, pois o governo continua debatendo medidas para trabalhadores desempregados.
A Caixa Econômica Federal estuda a possibilidade de suspender as prestações por até seis meses, incorporando o valor não pago ao saldo devedor, semelhante à ajuda já aplicada a financiamentos habitacionais com recursos do FGTS.
Mesmo com a suspensão das prestações, é importante que o trabalhador compreenda que, em caso de desemprego, será necessário arcar com o valor total da prestação: a quantia anterior mais os 8% do salário depositados pelo antigo empregador.
Se a impossibilidade de pagamento se estender por mais de seis meses, o mutuário arrisca perder o imóvel.