GREVE do INSS: Servidores reivindicam um aumento de 33% até 2026, acompanhe qual será o impacto social
Os trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve nacional nesta quarta-feira (10), após desacordos continuados sobre o reajuste salarial e a valorização da carreira profissional. Esse movimento afeta tanto os empregados que atuam presencialmente nas Agências da Previdência Social (APSs) quanto aqueles em regime de home office.
A falta de entendimento entre os representantes dos servidores e o governo federal cresceu, culminando agora na paralisação. As partes estão em um impasse, sem avanços nas negociações sobre as condições de trabalho e as remunerações dos técnicos e analistas do seguro social, fundamentais para a operação da previdência social no Brasil.
Qual a extensão da greve do INSS?
Apesar de ainda não existir um relatório completo sobre a adesão, a paralisação promete afetar significativamente a análise e a concessão de benefícios essenciais como aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BCT). Além disso, está prevista uma redução nos atendimentos presenciais, com exceção das perícias médicas, e uma possível interrupção do processo de revisão de auxílios.
Por que os servidores do INSS entraram em greve?
Os servidores reivindicam um aumento salarial de 33% até 2026 e buscam mais reconhecimento e valorização de suas carreiras. Segundo os sindicatos, a greve já era previsível devido à operação apagão, onde houve uma redução de 20% na produção dos serviços, indicando a insatisfação crescente entre os trabalhadores.
Quais os impactos esperados com a greve do INSS?
- Atraso na análise e concessão de benefícios: Aposentadorias, pensões e BPC podem ter seus prazos estendidos.
- Redução de atendimentos presenciais: Exceção para perícias médicas.
- Possível interrupção da revisão de auxílios: Revisão de benefícios existentes pode ser afetada.
- Funcionamento do home office: Servidores em regime remoto também aderiram à greve, ampliando os efeitos da paralisação.
O SINSSP-BR informou que muitos dos colaboradores que estão em home office também estão participando da greve, o que pode amplificar os efeitos da paralisação nas operações do órgão.
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Os próximos passos e a busca por soluções
Uma reunião está agendada com o comando de greve. Entretanto, as tentativas anteriores de negociação não foram bem-sucedidas. A federação que representa os trabalhadores e o governo federal precisam encontrar um meio termo que satisfaça ambas as partes para que os serviços essenciais oferecidos pelo INSS não continuem prejudicados.
Canais Alternativos:
- Canais remotos do INSS: Priorize usar o site Meu INSS e o aplicativo para serviços como agendamento, consulta de extratos e requerimentos.
- Telefone 135: Atendimento disponível para dúvidas e informações gerais.
Próximos Passos:
- Reunião em 12 de julho: Uma nova rodada de negociação está marcada para buscar um acordo entre as partes.
- Diálogo e soluções: É crucial que o governo e a federação dos trabalhadores encontrem um acordo que atenda às demandas de ambos e minimize os impactos para a população.
Enquanto as discussões continuam, os cidadãos brasileiros devem estar preparados para possíveis atrasos e buscar utilizar os canais remotos do INSS para resolver suas demandas sempre que possível. A situação exige atenção e uma solução rápida para não afetar ainda mais as pessoas que dependem desses serviços essenciais.