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GREVE GERAL ANUNCIADA! Trabalhadores de aplicativo vão parar atividades?

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A intensificação das demandas laborais dos motoristas e entregadores de aplicativos, ganha novos contornos com a possibilidade de uma grande paralização. Esta categoria de profissionais vem, há algum tempo, lutando por reconhecimentos e melhorias em suas condições de trabalho. Por várias vezes eles recorreram a estratégias, tais como tentativas de sindicalização, mobilizações pontuais e, agora, estão organizando uma greve em escala significativa para este mês.

A greve, que inicialmente estava programada para ocorrer nesta semana, foi adiada por estratégia dos próprios trabalhadores e, agora, está prevista para o dia 29. A decisão foi tomada após um encontro que aconteceu na última sexta-feira entre membros do Grupo de Trabalho, representantes de empresas do setor e os entregadores.

Detalhes da grande Greve dos entregadores de aplicativos

Na reunião, os entregadores decidiram também que as negociações para a definição das regulamentações do setor, com foco no aplicativo de transporte e de passageiros, aconteceriam até a segunda-feira subsequente, dia 19. A discussão para a resolução dos seus direitos laborais ficou para a terça-feira, dia 20. A justificativa para a greve é a insatisfação com a proposta do Governo Federal de pagar R$ 17 por hora de trabalho, sem considerar o tempo à disposição, ou seja, o tempo em que o entregador permanece disponível no aplicativo.

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O que as empresas têm a dizer?

As empresas têm proposto o valor de R$ 12/hora, que está bem aquém dos R$ 35/hora pedido pelos trabalhadores. A negociação em torno deste valor ainda precisa ser aprofundada, pois existem impasses quanto à forma de pagamento. A categoria trabalhadora defende que o pagamento seja por “hora logada”, período em que eles estão disponíveis no aplicativo, porém as empresas argumentam que deveriam pagar apenas pela “hora trabalhada”.

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Seguridade social: O que esperar?

Outro ponto que ainda não tem definição é o da previdência. Os entregadores ainda aguardam a proposta do governo sobre o novo formato de contribuição. Segundo fontes próximas ao processo, este é o ponto mais sensível da discussão. O governo tem sugerido o pagamento de uma alíquota de 31%, sendo que 11% seria responsabilidade do empregador e 20% das empresas. Esse valor se aplicaria sobre 70% do ganho líquido dos profissionais. Essa seria a base de cálculo proposta.