Ipea aponta que alimentos e bebidas vão DIMINUIR de PREÇO!
A inflação é uma questão constante na economia de qualquer país e, no Brasil, não é diferente. Mas um aspecto que chama a atenção é a maneira como os índices inflacionários impactam diferentes faixas de renda. Apesar do cenário geral de instabilidade e de aumentos nos preços, algumas famílias de renda mais baixa tiveram uma experiência diferente em agosto, onde o custo dos alimentos e bebidas despencou 0,85% em comparação com julho.
Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação aumentou 0,23% em agosto, contrariando as projeções do mercado que previam um aumento de 0,28%. Os especialistas creditam parte dessa tendência à redução dos preços dos alimentos e bebidas, que têm um grande peso nos gastos das famílias de baixa renda.
Qual foi o impacto dos alimentos na inflação de agosto?
O IPCA/INPC aponta que alguns itens essenciais na cesta básica dos brasileiros, como a carne bovina e o frango, tiveram queda significativa nos preços, relacionada a um aumento na oferta desses produtos no mercado interno. Além disso, outros produtos alimentícios também registraram queda nos preços em agosto, como a batata-inglesa, feijão-carioca, tomate, leite longa vida, frango em pedaços e carnes.
Por outro lado, outros itens alimentícios, como o arroz e as frutas, particularmente o limão e banana-d’água, apresentaram alta nos preços em agosto.
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Como as diferentes faixas de renda foram impactadas pela inflação?
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as faixas de renda mais baixas foram as que mais sofreram com a aceleração da inflação em agosto. O Ipea também apontou que a inflação entre janeiro e agosto deste ano avançou para todas as faixas de renda, sendo que as faixas de renda mais baixas tiveram percentuais inferiores à média nacional (3,23%), enquanto as três faixas de maior rendimento sofreram com uma inflação mais elevada que a média nacional.
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Que outros fatores influenciaram a inflação em 2023?
Além dos alimentos, outro item que teve grande impacto na inflação foi a energia elétrica residencial, que teve o maior impacto no IPCA em agosto, com 0,18 ponto percentual. O alto custo da energia elétrica afetou de maneira mais expressiva as classes de menor poder aquisitivo, considerando que essas famílias destinam uma maior parcela de seus orçamentos para o pagamento desse serviço.
Resumidamente, o ano de 2023 tem sido de constantes e diversas oscilações na inflação e seus efeitos se refletem de maneiras diferentes em cada faixa de renda. Portanto, é essencial se manter atualizado sobre as movimentações do mercado para poder se adaptar da melhor maneira possível a essas mudanças.