Justiça Ordena Desocupação do Diretório Estadual do PRTB em São Paulo! Confira!
A Justiça paulista determinou que o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), partido ao qual pertence o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, desocupe as salas comerciais onde está sediado seu diretório estadual. Os escritórios do partido estão localizados em um prédio no bairro de Indianópolis, na zona sul da cidade.
A decisão foi proferida pela juíza Paula da Rocha e Silva, da 36ª Vara Cível de São Paulo. A sigla foi notificada extrajudicialmente no dia 22 de agosto de 2024 e, de acordo com a sentença, o PRTB deve desocupar o imóvel até o dia 24 de setembro de 2024. O partido acumula uma dívida de três meses de aluguel, totalizando R$ 163 mil, incluindo uma multa de R$ 60 mil, correspondente a três vezes o valor do aluguel mensal.
O Que é a Desocupação do Diretório do PRTB?
A ordem de desocupação é um reflexo direto da inadimplência do partido. Segundo a decisão judicial, o presidente do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, é o responsável pelo contrato de locação do diretório. Apesar da notificação, o partido não apresentou resposta ao aviso e agora enfrenta consequências legais.
Além disso, esta não é a única pendência imobiliária de Leonardo Avalanche. Em Goiânia (GO), ele e sua esposa estão lidando com uma ordem de despejo referente à mansão que alugam, devido a uma dívida de R$ 175 mil em aluguéis não pagos, somada a uma multa de R$ 153 mil por ocupação irregular. O total da dívida atinge R$ 334 mil, incluindo reembolsos de IPTU não pagos.
O Que Motivou a Inadimplência do PRTB?
O PRTB, com seu diretório estadual em São Paulo, enfrenta uma grave crise financeira. A dívida acumulada de três meses de aluguel resultou em uma ação judicial de despejo. A moratória do pagamento inclui uma multa substancial, agravando ainda mais a situação financeira do partido.
Leonardo Avalonche também está enfrentando sérios problemas em sua residência privada em Goiânia. O total de R$ 334 mil em dívidas imobiliárias, incluindo multas e reembolsos de IPTU, pressiona ainda mais o presidente do partido. Mensagens ameaçadoras atribuídas a ele complicam a situação, tendo prometido convocar seu “batalhão” em caso de continuidade da discussão sobre a dívida.
Quais Serão os Próximos Passos do PRTB?
Com a sentença ainda sujeita a recurso, o PRTB precisa decidir rapidamente as próximas ações. Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, já expressou a necessidade de afastar Leonardo Avalanche da presidência do partido, especialmente após alegações ligando-o ao Primeiro Comando da Capital (PCC). No entanto, Marçal e Avalanche reataram publicamente, complicando ainda mais a crise interna da sigla.
- Notificação extrajudicial: 22 de agosto de 2024
- Data limite para desocupação: 24 de setembro de 2024
- Dívida acumulada: R$ 163 mil
- Multa por ocupação irregular: R$ 153 mil
- Total da dívida em Goiânia: R$ 334 mil
A situação do PRTB chama atenção não apenas pelos valores em questão, mas também pelas consequências políticas e legais que podem vir a partir do desdobramento desse caso. O futuro do partido e a candidatura de Pablo Marçal estão diretamente ligados à resolução dessas pendências.
Como Essa Situação Afeta o Cenário Político?
A crise financeira e as pendências judiciais enfrentadas pelo PRTB e seu presidente, Leonardo Avalanche, têm impactos significativos no cenário político local e nacional. A ordem de desocupação do diretório estadual em São Paulo e as dívidas em Goiânia refletem uma gestão problemática e podem influenciar negativamente a percepção pública do partido.
Para o candidato Pablo Marçal, as conexões problemáticas de seu partido e de seu presidente são desafios enormes a serem superados. A necessidade de afastar Avalanche e reorganizar a estrutura do PRTB torna-se imperativa para manter a viabilidade de sua campanha e a integridade do partido perante os eleitores.
Em suma, o drama envolvendo o PRTB é um exemplo claro de como questões financeiras e administrativas podem afetar diretamente a política e a governança. A situação exige ações imediatas e estratégicas para minimizar danos e cumprir as determinações judiciais.