Onda de calor prolongada atingindo o Rio de Janeiro!
Nos últimos meses, o Rio de Janeiro enfrentou temperaturas extremamente altas, com sensação térmica intensificada pela umidade e falta de chuvas. Em janeiro, as precipitações ficaram abaixo do esperado, apesar dos alertas de chuvas isoladas. A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) trouxe chuvas para o Sudeste, mas a cidade não foi significativamente beneficiada. Dados do Inmet mostram um déficit de precipitação em comparação com a média histórica e outras capitais quentes, como Cuiabá e Campo Grande.
Qual o impacto de um sistema de alta pressão?
A presença de um sistema de alta pressão atmosférica no Sudeste é responsável pela onda de calor prolongada, com dias ensolarados e temperaturas chegando a 38 graus. A falta de frentes frias intensifica o calor. No Rio de Janeiro, o sol continuará predominante, com altas temperaturas, especialmente à tarde. Algumas regiões do estado podem ter chuvas isoladas, mas a capital deve permanecer seca por mais tempo.

A chegada de frentes frias pode mudar a situação?
A frente fria no oceano pode aumentar a umidade e trazer chuvas isoladas, especialmente no domingo, mas sem aliviar o calor. As temperaturas devem variar entre 34°C e 35°C, mantendo a sensação de abafamento. As chuvas serão irregulares, com algumas regiões, como Angra dos Reis e Nova Friburgo, registrando precipitações, enquanto outras ficarão secas.
Como a população e as autoridades estão enfrentando o calor intenso?
Dado o cenário atual, as autoridades do Rio de Janeiro implementaram medidas para monitorar rigorosamente os níveis de calor. O Centro de Operações Rio (COR) estabeleceu o “Nível de Calor 3”, que indica uma preocupação elevada com as condições climáticas extremas. Este monitoramento é realizado de forma contínua pela Secretaria Municipal de Saúde e pelos meteorologistas do Sistema Alerta Rio.
A cidade está utilizando um painel de calor que integra seis modelos matemáticos para prever e gerir os efeitos do calor sobre a população. No entanto, determinar cenários exatos para as próximas semanas é desafiador, dado o comportamento imprevisível das condições meteorológicas durante o verão.
Assim, enquanto o Rio de Janeiro enfrenta calor e uma irregularidade nas chuvas, a população precisa se adaptar a essa nova realidade climática, com atenção especial à hidratação e à proteção solar, para minimizar os efeitos adversos desse verão prolongado e seco.