Pablo Marçal perde popularidade após agressão em debate! Veja a opinião dos outros candidatos!

Em um cenário político acalorado, a pesquisa mais recente revela mudanças significativas nas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Integrantes das campanhas de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) analisaram os dados, destacando a queda de popularidade de Pablo Marçal (PROS) após um incidente polêmico durante um debate transmitido pela TV.

A pesquisa, conduzida pela Quaest e encomendada pela TV Globo, mostrou que Marçal, conhecido por sua postura viril e resistente, viu sua imagem abalada por uma agressão sofrida em pleno debate. Esse episódio repercutiu negativamente entre seus eleitores, especialmente no segmento masculino e entre os jovens.

Quais os desafios enfrentados por Pablo Marçal com a perda de popularidade?

O levantamento divulgado nesta quarta-feira (18) indica que Pablo Marçal, que era visto como um candidato sólido em setembro, com 31% das intenções de voto entre os homens, agora caiu para 25%. Essa variação, embora dentro da margem de erro, sinaliza uma tendência preocupante de redução.

Fontes ligadas às campanhas adversárias acreditam que Marçal, ao comparar o incidente com a facada sofrida por Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e com um atentado contra Donald Trump, prejudicou ainda mais sua imagem. “Quem vende uma imagem de resiliência e força devia ter se mantido firme até o fim do debate”, comentou um dos aliados de Ricardo Nunes.

O que dizem as campanhas sobre essa oscilação?

Para os aliados de Guilherme Boulos, o comportamento de Marçal durante o episódio se mostrou frágil e contrário ao que seus eleitores esperavam. “A imagem de vítima não combina com alguém que enfrenta tubarões e participa de maratonas”, comentou uma fonte da campanha de Boulos.

Do lado de Nunes, o consenso é que a disputa entre ele e Boulos se intensificará nas próximas semanas, consolidando ainda mais a polarização entre os dois. A agressão de Datena a Marçal pode ter sido um divisor de águas, mas também uma oportunidade para Marçal recalcular sua rota.

Como a pesquisa impacta na campanha atual?

Pablo Marçal tenta agora recuperar seu público. O efeito imediato da agressão foi um ajuste rápido na sua narrativa, minimizando o episódio como um “mero esbarrão”. Paralelamente, os dados mostram que a queda de Marçal não se restringe ao eleitorado masculino. Entre os jovens de 16 a 34 anos, ele também sofreu uma oscilação negativa de 5 pontos, passando de 31% para 26%.

No cenário geral estimulado, Marçal caiu de 23% para 20%, enquanto Datena, envolvido no incidente, subiu de 8% para 10%, confirmando a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Qual o impacto para os outros candidatos?

A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024, com um nível de confiança de 95%, ouviu 1.200 pessoas entre os dias 15 e 17 de setembro. Esses dados são um retrato fiel do momento e servem como termômetro para as campanhas se ajustarem e responderem às expectativas do eleitorado.

Os números reforçam a necessidade de cada candidato reavaliar suas estratégias. Ricardo Nunes e Guilherme Boulos continuam a disputar fervorosamente a preferência do eleitor paulistano, enquanto Pablo Marçal busca reverter a maré negativa. A política municipal em São Paulo está em um ponto crucial, e cada movimento pode determinar o rumo das eleições de 2024.

Com as campanhas se intensificando, os próximos meses serão decisivos. A cidade aguarda ansiosamente por debates, propostas e, acima de tudo, por sinais de que seus futuros líderes estão prontos para enfrentar desafios com resiliência e verdadeiras soluções.