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Por que os bruxos não podem ter contato com os “trouxas” no mundo de Harry Potter?

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No vasto e intrigante universo de Harry Potter, diversas teorias surgem na tentativa de explicar aspectos particulares da interação entre bruxos e não-bruxos, denominados trouxas. A estrutura governamental do mundo mágico levanta inúmeras questões, especialmente quando se analisa a relação oficial com as autoridades trouxas. Uma teoria discutida por fãs sugere que essa relação pode ser significativamente mais profunda e complexa do que aparenta à primeira vista.

Ministério da Magia em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1. (Créditos: Warner Bros / tmdb.org)

Dentro do contexto da série, é interessante analisar por que o Ministro da Magia deve informar o primeiro-ministro trouxa sobre eventos mágicos. Este protocolo desafia a lógica de uma sociedade que normalmente procura manter-se separada e secreta. Afinal, a cultura bruxa tem sido marcada pela tentativa de se isolar dos trouxas, e esta obrigação de comunicação parece contradizer tal princípio tradicional.

Por que o Ministério da Magia tem esse nome?

O nome “Ministério da Magia” por si só é objeto de especulação. Ele evoca a ideia de um departamento dentro de um governo mais amplo, ao contrário de ser um governo autônomo. Este contraste fica evidente quando comparado com as principais nações não-mágicas, nas quais líderes possuem títulos de mais relevância, como “presidente” ou “primeiro-ministro”, sem referências culturais específicas.

Seguindo essa linha de raciocínio, o fato de a sociedade bruxa não compreender ou utilizar conceitos modernos de governança, como eleições, também sugere um sistema político peculiar e possivelmente antiquado. A ausência de processos democráticos claros no mundo bruxo contribui para um mistério em torno de como o poder é herdado ou transferido.

Batalha entre Dumbledore e Voldemort em Harry Potter e a Ordem da Fênix. (Créditos: Warner Bros / tmdb.org)

A estagnação do progresso mágico é controlada?

Um argumento levantado por fãs é que a ausência de grandes figuras mágicas modernas e a estagnação na criação de artefatos poderosos indicam um declínio progressivo do potencial mágico dos bruxos. É intrigante que artefatos como a Pedra Filosofal e os Vira-Tempos foram desenvolvidos em tempos antigos e sua feitura parece perdida no presente.

Essa sugestão de decadência mágica leva ao questionamento sobre se os trouxas, de fato, possuiriam uma influência oculta sobre o mundo mágico. A teoria propõe que após a Idade Média, os trouxas possam ter implementado medidas para conter o crescimento das habilidades mágicas e a influência dos bruxos.

Os trouxas controlam o Ministério da Magia de forma secreta?

De acordo com a teoria mais comentada, existe a possibilidade de que o Ministério da Magia tenha sido estabelecido não como um governo independente, mas como uma ferramenta para pacificar e controlar os bruxos sob uma aparência de autocontrole. Isso poderia ter sido motivado por um plano astucioso por parte dos trouxas para garantir que habilidades mágicas não ameaçassem seu mundo.

Essa perspectiva levanta novas questões sobre o papel dos trouxas na história do mundo mágico e se existe de fato um equilíbrio no poder entre as duas sociedades. Se os bruxos estão, de alguma forma, sob vigilância ou influência dos não-mágicos, isso mudaria fundamentalmente a percepção de autonomia da sociedade bruxa.