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Queda na taxa Selic! O impacto no financiamento imobiliário no Brasil

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A nova taxa Selic, registrada em 13,25% ao ano, desperta otimismo para aqueles que prospectam a aquisição de um imóvel financiado no Brasil em 2023. Contudo, é crucial destacar que a recente redução de patamar dos juros, de 0,5 pontos percentuais, pode não promover um impacto imediato no cotidiano financeiro.

Segundo especialistas consultados pelo InfoMoney, a diminuição da taxa de juros do empréstimo imobiliário será mais perceptível a partir do primeiro trimestre de 2024.

Por que a queda na Selic influencia os financiamentos imobiliários?

Novidades do Taxa Selic em 2023 (Fonte/Edição: JornalDia).
Novidades do Taxa Selic em 2023 (Fonte/Edição: JornalDia).

A oscilação da Selic influencia diretamente o cenário dos financiamentos imobiliários. As instituições financeiras empregam a taxa básica de juros como base para os juros cobrados nos contratos de seus serviços. Assim, quando a Selic cai, tende-se a tornar as prestações mais suaves, facilitando a aquisição de um imóvel por um número maior de pessoas.

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Qual o prazo para que essa queda seja sentida pelo consumidor?

Apesar de a Selic refletir invariavelmente nos financiamentos, esta relação não costuma propagar-se de forma imediata para o bolso do consumidor. Há um intervalo que se estende desde o momento em que a taxa Selic sofre redução até o instante em que os bancos começam a repassar esse abatimento para o cliente. Com uma série de cortes se confirmando, estima-se que essa realidade se concretize no primeiro semestre do ano subsequente.

A redução na Selic é suficiente para modificar o cenário atual?

Embora a queda de 0,5 ponto percentual tenha gerado surpresa, a avaliação é de que tal redução ainda não tem força suficiente para alterar o cenário atual para o consumidor. Nem mesmo a diminuição do patamar anterior, de 13,75%, para os novos 13,25%, é considerada significativa neste contexto.

Gigantes do setor financeiro como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú já anunciaram cortes em empréstimos, porém, os empréstimos imobiliários ainda não foram incluídos.

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O que mais pode influenciar neste cenário?

Além das taxas altas, a queda nos depósitos em poupança, principal fonte de recursos para o crédito imobiliário, também influencia negativamente. Os bancos se encontram com um volume de dinheiro abaixo do ideal, o que funcionou como desestímulo aos financiamentos. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo registrou saldo negativo de R$ 54,6 bilhões no primeiro semestre do ano corrente.

Afinal, qual seria o cenário ideal para a compra de imóveis? A resposta é: depende. Cada consumidor deve avaliar suas condições e necessidades individuais. Entretanto, a simulação do InfoMoney consegue trazer um pouco de luz ao questionamento, mostrando que existem boas oportunidades no horizonte.