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R$128 Mil Reais, $7.5K Dólares e Segredos Guardados pelo Irmão do Governador do RJ!

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Moram juntos a notícia e a surpresa, quando a Polícia Federal realizou a operação Sétimo Mandamento no dia 20 de dezembro de 2023. Foram apreendidos na residência de Vinícius Sarciá Rocha, irmão do governador Cláudio Castro, a quantia de R$ 128 mil, mais 7.535 dólares (cerca de R$ 35,5 mil). Essa busca desenhou um novo cenário sobre a corrupção no país.

No decorrer da operação, anotações e planilhas contendo nomes, valores e porcentagens foram encontradas. Parte desse material estava protegida de olhares curiosos em um cofre. Conforme informado pela jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, este cofre guarda segredos sobre os desvios na execução de projetos sociais nos anos de 2017 a 2020.

Quem são os envolvidos nesta operação?

Vinícius Rocha, irmão do governador Cláudio Castro, exerce atualmente a função de presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio). Anteriormente, ele estava vinculado à Fundação Leão XII, que é diretamente responsável pelos contratos analisados na operação da Polícia Federal.

Importante destacar que o governador Cláudio Castro não é o alvo desta operação. No entanto, há investigações no mesmo inquérito que envolvem o governador. Uma notícia preocupante em termos políticos e administrativos, mas que se faz necessária para a manutenção da transparência na gestão dos recursos públicos.

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O que implica a Operação Sétimo Mandamento?

A Operação Sétimo Mandamento analisa desvios na implementação dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel. São desvios que ocorreram antes da gestão de Cláudio Castro, após a cassação do ex-governador Wilson Witzel.

Na lupa da Polícia Federal, estão fraudes em licitações e contratos administrativos de assistência social. Segundo a PF, além de desvios de recursos públicos, contratos foram indevidamente direcionados à bases eleitorais do grupo político do governador. As propinas variavam entre 5% e 25%, e os pagamentos ultrapassam o valor de R$ 70 milhões.

Os investigados, de acordo com o inquérito (que está sob sigilo), são acusados de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Foram emitidos três mandados de busca e apreensão na cidade do Rio.

Além disso, o Superior Tribunal de Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de sete investigados e o desbloqueio de mensagens de seis deles.

Até o momento, o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Agerio não se pronunciaram sobre o ocorrido. 2023 encerra com mais um capítulo na luta contra a corrupção, na expectativa de avanços efetivos para a prática da honestidade na administração pública.

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