SHEIN acabou de vez com as TAXAS para brasileiros? Entenda o caso
Com a globalização e a facilidade de comprar produtos de diferentes partes do mundo, muitos brasileiros utilizam plataformas de importação para adquirir produtos de empresas internacionais. No entanto, há algum tempo, essas compras têm enfrentado um obstáculo: a taxação em praticamente todas as transações realizadas. Este fato gerou muitas dúvidas e preocupações por parte dos brasileiros que tendem a comprar de empresas internacionais. Nesse contexto, surgiu o programa do governo chamado Remessa Conforme.
A confusão em torno das novas taxas levou muitos consumidores a se perguntarem: como a taxação das compras online nas plataformas de importação vai me afetar? Quais serão as mudanças na taxa de importação em compras em lojas online? Muitos estão se questionando especialmente sobre a situação da varejista chinesa, Shein, uma das maiores no mercado atual.
O que é o programa Remessa Conforme e o impacto nas taxações da Shein?

O governo federal criou o programa Remessa Conforme visando diminuir a taxação das compras online feitas através de importadoras, com o benefício adicional de fazer com que os produtos chegassem mais rápido. Para que essa iniciativa funcione, as empresas precisam aderir a esse novo modelo.
E com vista a todo esse cenário, a varejista Shein deu um passo importante para satisfazer seus clientes brasileiros. A empresa chinesa anunciou que irá assumir os custos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), um imposto federal, o que certamente traz um alívio financeiro para os compradores brasileiros. Assim, os clientes que adquirirem produtos no valor até US$ 50 (R$ 243,58 na cotação atual) não precisam se preocupar com a tributação.
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Como essa decisão beneficia os consumidores nacionais?
A decisão da Shein traz consigo diversos benefícios para os consumidores nacionais. A decisão de cobrir o custo do ICMS significa que o valor das compras não aumentará, o que sem dúvida é um alívio para o bolso do consumidor. Além disso, a escolha da empresa chinesa de absorver esse custo representa um investimento substancial da empresa, significando que ela está disposta a compensar os 17% de ICMS através da redução de outros custos logísticos.
Outro ponto positivo é que a Shein vai evitar que os consumidores brasileiros tenham surpresas desagradáveis quando receberem a nota fiscal de suas compras, pois o ICMS, que antes poderia ser acrescentado ao valor final do produto, agora será coberto pela empresa. Isso tornará as compras mais atraentes e, consequentemente, incentivará as pessoas a continuarem comprando os produtos da marca chinesa. Porém, também vale salientar que esse movimento traz desafios à empresa, pois os impostos serão de responsabilidade dela.
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Como a ação da Shein afetará as compras internacionais no futuro?
Certamente, a ação da Shein causa um impacto significativo nas compras internacionais e na forma como os brasileiros veem a tributação dos produtos importados. Mas ainda é cedo para prever como isso afetará o mercado online e outras empresas internacionais que vendem seus produtos para o Brasil. No entanto, uma coisa é certa: os clientes da Shein têm uma razão a mais para permanecer na plataforma, sem precisar se preocupar com o ICMS em suas compras.