Shein Responde TAXAÇÃO feita pelo Governo Brasileiro! O que vai MUDAR?
A tórrida discussão sobre a taxação de compras internacionais em plataformas de e-commerce recebe um novo capítulo, com o pronunciamento do presidente da Shein sobre a questão. O fato que parecia esquivo, finalmente ganhou uma luz ao ser abordado pela grande plataforma chinesa de e-commerce, trazendo um novo olhar sobre o controverso assunto.
Essa questão tem sido alvo de intensos debates e especulações, envolvendo autoridades governamentais e o público em geral. Trata-se de um tema altamente pertinente, pois a taxação envolvendo o e-commerce internacional pode ser uma incógnita para diversas pessoas. O pronunciamento do presidente da Shein, uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, lança uma significativa visão sobre o assunto.
A Shein e Sua Relevância Global

A Shein, corporação de origem chinesa, ascendeu para se tornar uma das principais referências mundiais no e-commerce. A plataforma, notoriamente, está presente na maioria dos países, inovando a moda mundial com a proposta do “fast-fashion”. Destacou-se especialmente no Brasil, onde popularizou em larga escala o conceito de moda rápida e barata, gerando um tráfego de vendas em torno de 30 bilhões de dólares apenas no ano passado.
O Que Dizem as Regras Sobre a Taxação?
As normativas que orientam a taxação de compras internacionais não são restritas somente à Shein. Elas estendem-se a todas as plataformas de e-commerce que comercializam produtos para os brasileiros, independentemente da origem, seja nacional ou internacional. Isso evidencia a grande influência do e-commerce global no Brasil, que conta com uma grande gama de plataformas populares como Shopee, Wish, AliExpress, Mercado Livre, OLX, entre outras.
Posicionamento do Presidente da Shein Sobre a Taxação dos Produtos
Em entrevista recente ao site Poder360, Marcelo Claure, presidente da Shein para a América Latina, posicionou-se sobre o tema da taxação. Inesperadamente, Claure revelou que a Shein irá cumprir com a regulamentação federal sobre o tema, adaptando-se à cobrança de impostos, independente do valor, mostrando assim o compromisso da Shein em manter seu forte vínculo com o mercado brasileiro, mesmo face a possíveis taxações.
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A Chegada da Shein ao Brasil
Além dos esclarecimentos referentes à taxação de produtos, a entrevista trouxe à tona uma grande novidade: a Shein planeja implementar fábricas no Brasil. A expectativa é de que este projeto gere cerca de 100 mil empregos, contribuindo significativamente para a economia nacional. A empresa assumiu recentemente o compromisso de nacionalizar 85% de sua produção até 2026, com uma parceria já estabelecida com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) e a Santanense para a criação de uma extensa rede de fabricantes no setor têxtil.
Este é um grande passo não só para a empresa, mas para o Brasil, que poderá se tornar um grande exportador de fast-fashion. Certamente, esse processo irá beneficiar tanto consumidores quanto trabalhadores do segmento. Apesar da possibilidade de taxação, o Brasil ainda se apresenta como um dos mercados mais atraentes para a Shein, demonstrando a forte relação da empresa com o país.