STF reverte revisão da vida toda! Qual o impacto para aposentados?
Em uma reviravolta significativa, o Supremo Tribunal Federal (STF) reviu nesta quinta-feira, 21 de março de 2024, o próprio entendimento que anteriormente permitia a chamada ‘revisão da vida toda’ para as aposentadorias administradas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Qual o impacto na revisão da vida toda com a decisão do STF?
Com uma votação marcada por 7 votos a 4, o STF determinou que os aposentados não poderão escolher a regra mais benéfica para o recálculo de seus benefícios.
Essa decisão revoga os direitos anteriormente concedidos pelo recurso extraordinário que favorecia os aposentados sob a antiga composição da Corte.

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Mudança na revisão da vida toda: o que motivou o STF?
A mudança foi ocasionada pela análise de duas ações de inconstitucionalidade contra a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991) e não pela reanálise do recurso anterior.
A conclusão dos ministros foi de que as regras previdenciárias estabelecidas em 1999 devem ser obrigatórias, não permitindo escolha conforme o cálculo mais favorável.
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Visão do presidente do STF
Durante o julgamento, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a necessidade de preservar a integridade fiscal do sistema previdenciário, enfatizando que a decisão visa proteger a sustentabilidade financeira do sistema para todos os brasileiros.
- Ministros contra a revisão: Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques.
- Ministros a favor da revisão: André Mendonça, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
Reação da advocacia sobre a revisão da vida toda
Jorge Messias, advogado-geral da União, elogiou a decisão do STF, destacando que ela assegura, além da integridade das contas públicas, um ambiente sem o caos judicial e administrativo que o INSS poderia enfrentar ao tentar implementar a revisão da vida toda, como destacado em suas argumentações ao Supremo.
Como acessar o Meu INSS?
Para acessar o seu INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e ter acesso a serviços e informações relacionadas à sua previdência social, você pode seguir estas etapas:
- Acesse o site do Meu INSS: Visite o site do Meu INSS através do seguinte link: Meu INSS.
- Faça login ou cadastre-se: Se você já possui um cadastro no Meu INSS, basta inserir seu CPF, senha e clicar em “Entrar”. Caso contrário, clique em “Cadastre-se” e siga as instruções para criar uma conta.
- Confirme sua identidade: Após fazer login, o sistema pode solicitar que você confirme sua identidade para garantir a segurança das informações. Isso pode ser feito através de perguntas sobre seu histórico previdenciário ou através do envio de documentos digitalizados.
- Acesse os serviços disponíveis: Após confirmar sua identidade, você terá acesso aos serviços disponíveis no Meu INSS. Isso inclui consultas de extratos previdenciários, simulações de aposentadoria, agendamento de atendimentos presenciais, entre outros.
- Explore os serviços: Explore os serviços disponíveis no Meu INSS de acordo com suas necessidades. Você pode encontrar informações sobre sua situação previdenciária, solicitar benefícios, agendar atendimentos presenciais, entre outros.
Lembre-se de manter seus dados de acesso (CPF e senha) em segurança e não compartilhá-los com terceiros para garantir a proteção de suas informações previdenciárias.
Qual o motivo da revisão toda?
Antes da decisão de 2024, em 2022, a mesma Corte, mas com uma composição diferente, havia reconhecido o direito dos aposentados à revisão da vida toda.
Na ocasião, foi permitido que aposentados que recorreram à justiça pudessem solicitar o recálculo do benefício com base em todas as contribuições feitas ao longo da vida, optando pelo critério que apresentasse o maior valor mensal.
Essa revisão surgiu como uma solução para quem foi prejudicado pela regra de transição da Reforma da Previdência de 1999. A reforma excluía contribuições previdenciárias anteriores a julho de 1994 do cálculo dos benefícios, o que poderia ser negativo para alguns segurados.
Após esta decisão, resta aos aposentados adaptarem-se ao novo cenário jurídico, enquanto os efeitos dessa interpretação continuam a reverberar nos critérios para calcular as aposentadorias no Brasil.