Vale estende mandato de CEO até 2024 e enfrenta pressão do governo Lula! Confira
O Conselho de Administração da Vale decidiu estender o mandato do atual CEO da companhia, Eduardo Bartolomeo, até dezembro de 2024. Entretanto, conselheiros da empresa avaliam que o governo Lula continuará tentando influenciar a sucessão na mineradora, conforme relata O Globo.
Qual foi a Decisão do Conselho da Vale?

Em uma tentativa de evitar novas perdas e pôr fim às especulações, o Conselho de Administração da Vale decidiu prorrogar o mandato de Bartolomeo até o fim do ano. O CEO ajudará na escolha de um sucessor, falando aos interesses do governo, que pressionava por uma substituição imediata.
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Qual é o Papel do governo Lula na mineradora Vale?
Segundo o jornal O Globo, os integrantes do conselho alinhados ao Planalto precisarão aprovar os nomes que serão apresentados por uma empresa de recrutamento. Tais nomes serão organizados em uma lista tríplice e levados ao colegiado. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e o maior acionista individual da Vale, detém uma participação direta de 8,7% na companhia.
Quem Lula quer indicar para o cargo de CEO da Vale?
Como foi registrado, Lula incumbiu o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a tentar convencer os diretores da Vale a endossar a indicação de Guido Mantega. Mantega foi o responsável por organizar as “pedaladas fiscais” no governo de Dilma Rousseff e gostaria de obter um cargo dentro da companhia, seja ele no conselho ou na presidência.
Em uma entrevista à RedeTV, Lula teceu várias críticas à Vale, exigindo a adoção de uma nova política de mineração para o país. Ele mencionou os problemas da empresa nos estados do Pará e de Minas Gerais e apontou a falta de reparação dos danos causados em Brumadinho.
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Ações da Vale respondem a rumores
O mercado financeiro retrucou negativamente com as notícias sobre o potencial envolvimento de Mantega na companhia. Em 2016, Mantega foi impedido de assumir cargos públicos pelo Tribunal de Contas da União devido à sua participação na ilegalidade do governo Dilma. No entanto, sua restrição foi suspensa no ano passado pelo TRF-1.