Fila do INSS terá um FIM? Carlos Lupi admite que é INACABÁVEL! VEJA!
Carlos Lupi, que assumiu o Ministério da Previdência Social no início de 2023, garantiu que iria eliminar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entretanto, em evento nesta quarta-feira (3), Lupi reconheceu que a fila do INSS é uma realidade permanente que não desaparecerá.
Durante a cerimônia de abertura do curso de formação para os aprovados no último concurso do INSS, realizada em Brasília, o ministro esclareceu que sua promessa não era literalmente zerar a fila, mas sim diminuir o tempo de espera para os 45 dias estabelecidos por lei.
Não há como zerar a fila do INSS?
“Nunca falei em zerar, sempre falei em colocar o prazo de 45 dias. Por que digo que nunca vai zerar? Porque todo mês entram 900 mil, 1 milhão de pedidos iniciais, então, a cada mês você vai rodando, entra mais 900 mil, 1 milhão de pedidos”, declarou Lupi.
Atualmente, o tempo de espera para análise de solicitações de benefícios assistenciais ou previdenciários alcança quase 50 dias. Mesmo com a constatação desse gap entre as expectativas e a realidade, o ministro garante ter alcançado a meta estipulada anteriormente.
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Fila no INSS: o que os números mostram?
No entanto, os números mais recentes do Portal da Transparência Previdenciária, disponíveis até setembro, mostram que a fila diminuiu de 1,8 milhão para pouco mais de 1,6 milhão de pedidos de aposentadoria.
Conforme o ministro, somente em março, foram registrados 1,8 milhão de pedidos, com um tempo médio de espera de 110 dias. Contudo, Lupi destacou que, no momento, a média de espera é de 49 dias, prevendo com confiança que será reduzida para 30 dias até 2024.
Embora a promessa inicial de eliminar totalmente a fila do INSS não tenha sido cumprida, há esforços evidentes para diminuir o tempo de espera. Cabe ao ministério continuar trabalhando para melhorar o atendimento aos cidadãos.
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Qual o Impacto nos gastos públicos?
A redução da fila de espera seja uma boa notícia para aqueles que solicitam benefícios, o aumento do número de concessões está gerando pressão sobre os gastos federais. Nos dez primeiros meses do ano passado, o INSS concedeu 4,86 milhões de benefícios, um aumento de 11,85% em relação ao período homólogo.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, reconheceu em uma entrevista recente que a aceleração das concessões pode pressionar os gastos no curto prazo. A concessão de benefícios é um componente importante dos gastos públicos e o aumento das concessões pode impactar o orçamento federal.
No entanto, para o ministro Lupi, reduzir a espera por benefícios é uma prioridade do governo. Ainda que isso possa gerar pressão no curto prazo, o objetivo é garantir que os beneficiários recebam os recursos a que têm direito de forma mais rápida e eficiente.
