Lula Pressiona INSS a Acelerar Análise de Pedidos: Novo Plano Pode Gerar Aumento Salarial
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva exerceu pressão intensa para fomentar um esforço maior dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O intuito é aprimorar o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS) – lançado recentemente por meio de Medida Provisória (MP). Em um tentativa válida de agilizar os processos em análise que chegam a 1,8 milhão, o INSS decidiu aumentar o limite diário de processos por servidor de seis para quinze processos.
Com plano de atuação em nove meses, prorrogáveis por mais três, este mutirão tem como objetivo primordial motivar os servidores por meio de gratificações financeiras proporcionais à quantidade de processos finalizados. Através desta estratégia, espera-se ser possível um aumento relevante no salário, podendo atingir um valor adicional máximo de R$ 10. 064 mensais.
Como vai funcionar o planejamento de análises?
Em entrevista ao jornal Estadão, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, declarou que os processos que superam 45 dias estão sendo priorizados. Importante ressaltar, os mais antigos terão primazia na análise. Segundo Stefanutto, a atividade em horário extra começou na última sexta-feira, obtendo mais adesões do que o esperado e estendendo-se para o fim de semana.
Stefanutto acredita que seguindo esse ritmo, o tempo de espera acima de 45 dias (prazo regular) poderá ser reduzido até o final do ano. A meta é alcançada antes mesmo de dezembro e com grande dedicação da equipe.
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Quais são os planos para reestruturação do INSS?
A situação atual é descrita por Stefanutto como “vergonhosa”. Além das ações emergenciais, ele acredita na necessidade de medidas estruturantes a fim de frear o acúmulo de pedidos em exame. A Automação, uma das estratégias mais importantes que estão sendo reforçadas, já aplica análise automática, sem intervenção humana, em mais de 30% dos benefícios, especialmente os menos complexos.
Há também planos para a contratação de novos servidores públicos, que está na dependência de aprovação do Palácio do Planalto. A ideia é aproveitar o concurso realizado no ano anterior, no qual três mil pessoas foram aprovadas.
