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Uber anuncia contrato formal para 500 mil motoristas estilo CLT! Confira

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A recente decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região (TRT-2) poderá estremecer os alicerces da Uber e da economia dos aplicativos como a conhecemos. A gigante tecnológica, famosa pelo serviço de transporte alternativo, foi sentenciada a formalizar o registro em carteira dos seus motoristas e a pagar uma indenização coletiva de R$ 1 bilhão. Os impactos dessa decisão poderão reconfigurar o mercado de trabalho autônomo e digital no Brasil.

Essa histórica sentença baseou-se na interpretação do juiz Maurício Pereira Simões, que entendeu que a Uber usou estratégias para fugir à legislação trabalhista nacional. Esse veredito coloca em xeque o modelo atual de prestação de serviço pelos motoristas associados à plataforma, que atualmente operam sem vínculo trabalhista com a empresa.

Entenda o revés jurídico da Uber e seu impacto na economia dos aplicativos

Essa nova decisão legal poderá transformar radicalmente a maneira como a Uber, e empresas semelhantes, operam no Brasil. Os profissionais que operam, até então, como prestadores de serviço independentes poderão se tornar funcionários com todos os direitos trabalhistas garantidos. Como consequência, a Uber teria de oferecer remuneração fixa e benefícios adicionais, como férias remuneradas, décimo terceiro salário ou contribuições previdenciárias.

Quais seriam os efeitos práticos dessa “uberização” do trabalho?

Ao serem formalizados como empregados, os motoristas teriam menos flexibilidade de horário, podendo haver limitações no tempo de serviço pela empresa. Por outro lado, teriam mais segurança em caso de imprevistos como acidentes ou doenças.

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O que a Uber diz sobre a sentença?

Em resposta à sentença, a Uber declarou que irá recorrer do veredito. A empresa sustenta que sua operacionalidade está de acordo com as normas atuais de trabalho autônomo e ressaltou que existe uma lacuna legislativa na regulamentação do trabalho via plataformas digitais.

Como estamos em 2023, é preciso esperar para ver como esse embate jurídico se desenrolará e qual será o impacto da decisão do TRT-2 na economia digital. Com certeza, estamos diante de um cenário que merece nossa atenção e compreensão.