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Humor alterado? Confira alguns sinais vitais de que você tem Transtorno Bipolar

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Hoje vamos conversar sobre um tema que ainda gera muitas dúvidas: o Transtorno Afetivo Bipolar. Esse quadro psiquiátrico, muitas vezes chamado de bipolaridade, é uma condição que afeta o humor de forma intensa e pode trazer impactos significativos na vida das pessoas.

Esse transtorno é caracterizado por ciclos de depressão e euforia, também conhecidos como mania. Essas mudanças podem ocorrer de forma súbita e variam em intensidade. Por isso, é importante conhecer mais sobre essa condição para oferecer o apoio necessário a quem convive com ela.

Imagem: blog.partmedsaude.
Imagem: blog.partmedsaude.

O que é Transtorno Afetivo Bipolar?

O Transtorno Afetivo Bipolar é uma condição psiquiátrica que se manifesta através de oscilações entre episódios depressivos e maníacos. Durante os episódios de mania, a pessoa pode apresentar sintomas como autoestima inflada, redução da necessidade de sono, gastos excessivos e envolvimento em atividades de risco.

Por outro lado, nos episódios depressivos, os sintomas incluem tristeza profunda, aumento da necessidade de sono, retração social e pensamentos pessimistas. Essa alternância de estados de humor é o que define a bipolaridade e torna o diagnóstico essencial para o tratamento adequado.

Quais são os sintomas de mania e depressão?

No estágio maníaco, os sintomas podem ser bastante evidentes. Confira alguns dos mais comuns:

  • Autoestima inflada (grandiosidade)
  • Redução da necessidade de sono
  • Gastos excessivos
  • Falar mais que o habitual
  • Distração e envolvimento com atividades de risco.

Já durante os episódios de depressão, os principais sintomas são:

  • Diminuição da disposição para a vida
  • Aumento da necessidade de sono
  • Retração e isolamento
  • Tristeza profunda.
  • Pensamentos pessimistas e risco de ideação suicida.

Como é feito o diagnóstico do Transtorno Afetivo Bipolar?

Para diagnosticar a bipolaridade, é necessária uma investigação médica detalhada. Esse processo envolve uma anamnese e um exame psíquico aprofundados, conduzidos por um psiquiatra. Exames laboratoriais e de imagem também podem ser realizados para descartar outras patologias.

O que chama atenção no diagnóstico é a alternância entre períodos de depressão e episódios de mania. Essa flutuação ajuda a diferenciar o transtorno de outras condições de saúde mental e a iniciar o tratamento mais adequado.

Como é o tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar?

O tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar envolve o uso de medicamentos e acompanhamento médico contínuo. A medicação é ajustada para estabilizar o humor do paciente, minimizando os episódios de depressão e mania. Esse processo pode envolver trocas de medicação para encontrar a combinação mais eficaz e com menos efeitos colaterais.

A suspensão ou diminuição dos medicamentos deve ser sempre orientada por um profissional de saúde para evitar recaídas ou novos episódios. O objetivo do tratamento é garantir ao paciente uma vida estável e com qualidade.

Quais são os tipos de Transtorno Afetivo Bipolar?

Embora na psiquiatria o transtorno seja diagnosticado como uma única condição, algumas instituições utilizam um sistema de classificação mais detalhado. Este sistema divide o transtorno em tipos 1, 2 e 3:

  • Tipo 1: Envolve episódios de mania grave, muitas vezes com sintomas psicóticos.
  • Tipo 2: Inclui períodos de hipomania, que são menos intensos e não causam grandes alterações na vida do paciente.
  • Tipo 3: Representa um estado misto, com alternância rápida entre mania e depressão.

A vida do paciente com Transtorno Afetivo Bipolar pode ser normal?

Com um tratamento bem conduzido, uma pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar pode levar uma vida normal, similar a quem tem uma doença crônica como diabetes. O mais importante é manter-se firme no acompanhamento médico e ajustar as medicações conforme necessário.

Por fim, lembrar que a bipolaridade é uma condição tratável e que, com o suporte certo, é possível alcançar uma vida plena e equilibrada. Conversar abertamente e buscar informações confiáveis são passos essenciais para ajudar quem convive com o transtorno e promover a saúde mental de todos.