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FGTS: STF Toma Decisão Histórica – Nova Correção

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A decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que altera a forma de correção dos saldos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para acompanhar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é vista como uma grande vitória para os trabalhadores brasileiros. Seguindo uma ação movida pelo partido Solidariedade em 2014, essa mudança garante que o poder de compra dos brasileiros não seja erodido pela inflação.

O julgamento, que alterou a correção dos depósitos do FGTS, ocorreu ontem e concluiu que a remuneração do Fundo deverá ser feita pela soma da Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano e incluirá a distribuição dos lucros do fundo. Essa medida busca o equilíbrio entre o impacto fiscal e os benefícios aos trabalhadores, segundo o governo.

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FGTS está com mudanças a caminho. – Divulgação

Quais são as principais mudanças aos saldos FGTS?

Até então, a correção do FGTS era realizada pela Taxa Referencial (TR), um índice que muitas vezes se mostrava abaixo da inflação, resultando em perdas reais para os trabalhadores. Com a nova regra, prevista para entrar em vigor a partir de 2025, essa correção será vinculada ao IPCA, buscando uma valorização mais justa dos recursos dos trabalhadores.

Como isso afeta o bolso do trabalhador?

Essa mudança significa que a partir de agora, o FGTS deverá acompanhar mais de perto a inflação, garantindo que o valor depositado não perca seu poder aquisitivo ao longo do tempo. Isso é especialmente importante para aqueles que planejam utilizar os recursos para grandes aquisições, como a casa própria.

Calculando as diferenças com a nova correção

Para exemplificar, usando dados do especialista Diego Alberto Martins Gonçalves, considerando um saldo inicial de R$ 10,000.00, veja como a nova e a antiga regra de correção impactariam esse valor ao cabo de um ano:

  • Correção atual (TR + 3% ao ano): O rendimento seria de 3.5% ao ano, resultando em um saldo de R$ 10,350.
  • Novo método de correção (IPCA, 3,90% ao ano): O rendimento seria de 3.90% ao ano, elevando o saldo para R$ 10,390.

A diferença pode parecer pequena em um ano, mas ao longo das décadas de contribuição ao FGTS, essa mudança pode representar uma diferença significativa na quantia final.

Qual o próximo passo para a aplicação da nova regra do FGTS?

Embora a decisão já tenha sido tomada pelo STF, a nova correção apenas começará a ser aplicada a partir de 2025, abrangendo todos os novos depósitos feitos a partir dessa data. Até lá, é possível haver recurso de embargos de declaração, que poderiam atrasar a implementação dessa medida.

Os especialistas reforçam a importância de plena consciência sobre como essa mudança afeta as finanças pessoais e sugerem que todos os trabalhadores acompanhem de perto as atualizações sobre esse tema tão importante para seu futuro financeiro.