Nova Identidade Nacional: Agora o Golpe é Só Se Esquecer a Senha do Gov.br
O Brasil está passando por uma transformação significativa no que diz respeito à identificação civil com a introdução da Carteira de Identidade Nacional (CIN). Este novo documento, que já foi emitido para mais de 20 milhões de brasileiros, substitui o antigo Registro Geral (RG) e utiliza o CPF como número único de identificação. A iniciativa visa modernizar o sistema de identificação, tornando-o mais seguro e eficiente.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos destacou que a implementação da CIN tem sido eficaz na redução de fraudes, com a taxa agora em 0,8%. Essa mudança é um passo importante para garantir a segurança e a confiabilidade dos documentos de identificação no país.
O que diferencia a nova Carteira de Identidade Nacional?
A CIN padroniza o documento de identidade em todo o território nacional e inclui informações adicionais que tornam o documento mais completo. Além do CPF, a carteira pode conter dados como o número da caderneta de vacinação e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Também há espaço para registros profissionais e símbolos que identificam deficiências, promovendo uma maior inclusão social.
Uma das inovações mais notáveis é a substituição da impressão digital do polegar por um QR Code, que facilita a verificação da autenticidade do documento. Essas mudanças visam tornar o processo de identificação mais seguro e prático para os cidadãos.
Como é o processo para obter a nova identidade?
Para solicitar a primeira via da CIN, os cidadãos devem comparecer ao órgão emissor do estado com a certidão de nascimento ou casamento. Menores de 16 anos precisam estar acompanhados por um responsável legal, e é necessário que o CPF esteja regularizado. Após a verificação dos documentos, o cadastro é validado no sistema Gov.br, e a versão física da carteira é disponibilizada dentro de um prazo estipulado pelo órgão responsável.
Essa modernização não apenas melhora a identificação pessoal, mas também busca tornar o documento mais inclusivo, com a adição de símbolos internacionais para pessoas com deficiências.
Quais são os prazos de validade da nova identidade?
A adoção da CIN ainda não é obrigatória, mas está prevista para se tornar obrigatória a partir de 2032. A validade do documento varia conforme a idade: cinco anos para crianças com até doze anos incompletos e dez anos para pessoas entre 12 e 60 anos incompletos. Para aqueles com mais de 60 anos, a validade é indeterminada, proporcionando maior comodidade.
Com essas mudanças, a CIN se estabelece como uma solução moderna e eficiente para a identificação dos brasileiros, promovendo maior segurança e acessibilidade no acesso a serviços públicos e privados.