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Novo corte na Selic: consequências e reações no mercado financeiro

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A previsão de um corte na taxa Selic, após três anos de manutenção, está movimentando as rodas de discussão no mercado financeiro brasileiro. A última vez que a Selic sofreu um reajuste para baixo foi em agosto de 2020, no auge da pandemia de Covid-19. Na ocasião, a taxa caiu de 2,5% para 2% ao ano, o patamar mais baixo já registrado. No entanto, desde então, a taxa Selic alcançou 13,75% ao ano, não sendo alterada há cerca de seis anos e meio.

A possibilidade de um futuro corte de 0,25 ponto percentual, colocando a Selic em 13,50% ao ano, está sendo esperada por grande parte do mercado financeiro. Tal expectativa se baseia em uma pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) com mais de 100 bancos na última semana. No entanto, alguns analistas projetam uma redução maior, de 0,5 ponto percentual, colocando a Selic em 13,25% ao ano.

Quais as consequências de um corte na Selic?

Novidades do Taxa Selic em 2023 (Fonte/Edição: JornalDia).
Novidades do Taxa Selic em 2023 (Fonte/Edição: JornalDia).

De acordo com economistas, a redução da taxa Selic pode trazer diversas implicações para o cenário econômico brasileiro. As principais consequências envolvem a redução das taxas bancárias, o aumento da atividade financeira e a melhora da economia pública. Além disso, esse movimento pode trazer impactos nas aplicações financeiras, especialmente nos investimentos de renda fixa.

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A Selic e a economia mundial

Enquanto o Brasil sinaliza a possibilidade de um corte em sua taxa básica de juros, a conjuntura internacional segue um ritmo distinto. Bancos centrais de países desenvolvidos têm aumentado suas taxas para conter pressões inflacionárias ou mantido seus índices estáveis. Por exemplo, o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, elevou os juros americanos em 0,25 ponto percentual em julho, marcando a taxa mais alta desde 2001.

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Os juros no Brasil e o controle da inflação

A possibilidade de um recuo na Selic surge em um contexto onde o presidente do BC, Roberto Campos Neto, destaca que a manutenção da taxa em 13,75% vinha sendo importante para conter a inflação. Entretanto, a abordagem proativa de política monetária, que levou a Selic a um patamar considerado “restritivo”, começa a dar resultados, com uma diminuição significativa das taxas de inflação no Brasil em comparação a outros países desenvolvidos.