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Pablo Marçal Mantém Independência no Segundo Turno das Eleições Paulistas!

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No cenário político das eleições municipais de São Paulo de 2023, Pablo Marçal, candidato do PRTB derrotado no primeiro turno, decidiu não apoiar nenhuma das candidaturas que irão disputar o segundo turno. O prefeito em exercício, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) confrontarão suas propostas no dia 27 de outubro, mas sem o apoio declarado de Marçal, que ficou em terceiro lugar na disputa inicial.

Posicionamento Inesperado e Repercussões

Durante coletiva de imprensa realizada na noite de terça-feira, 9 de outubro, Marçal surpreendeu o público ao afirmar que deixará seus eleitores livres para decidir em quem votarão na fase final das eleições. Tal pronunciamento desconsidera as especulações de que pudesse vir a compor com Nunes, seu adversário direto na primeira fase do pleito.

Nunes, previamente, não manifestou esperanças em contar com Marçal em seu palanque, mas sinalizou intenção de conquistar os eleitores do candidato do PRTB. A relação entre ambos, marcada por trocas de acusações e ofensas desde o início da campanha, refletiu-se nas diversas diverções de ataques, com Marçal chamando Nunes de “bananinha” e prometendo ação judicial em seu governo, enquanto Nunes rotulava Marçal como “condenado”.

Condições para o Apoio e Reações

Em declarações, Marçal anunciou que estaria disposto a apoiar Nunes, desde que várias personalidades políticas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o pastor Silas Malafaia, pedissem desculpas pelas afrontas dirigidas a ele durante a campanha. No entanto, o rompimento das relações e a improbabilidade de um pedido público de desculpas resultaram na rejeição do candidato em fazer composição com Nunes.

No primeiro turno, os votos de Marçal totalizaram 1.719.274, significando 28,14% dos votos válidos. Nunes e Boulos avançaram para o segundo turno com 29,48% e 29,07% dos votos, respectivamente, evidenciando a competitividade entre os três candidatos.

O Papel de Tarcísio de Freitas na Decisão

Tarcísio de Freitas também foi alvo de críticas contundentes durante a entrevista coletiva feita por Marçal, que descreveu o governador como “a maior decepção” da eleição. Alegações de uma tentativa de reconciliação por parte de Tarcísio, através de contato ao coordenador da campanha, Filipe Sabará, foram mencionadas sem sucesso, reforçando o tom adverso das relações entre membros do PRTB e do governo.

Futuro Político de Marçal

Apesar dos embates nesta eleição, Marçal expressou suas intenções de permanecer na política por pelo menos mais 12 anos, com um olhar voltado para as eleições de 2026. Ele cogita concorrer à Presidência da República ou ao governo de São Paulo, permanecendo uma figura ativa e influente na política brasileira.

Embora envolvido em numerosas ações eleitorais, Marçal desconsidera a possibilidade de inelegibilidade. Ele destacou a intenção por detrás de um polêmico laudo publicado nas redes, que associava Boulos a atos ilícitos, mencionando uma publicação feita de “boa fé”. Marçal permanece, assim, uma figura polêmica e decidida no turbulento cenário político nacional.