No próximo sábado (5), termina o prazo para o saque dos recursos “esquecidos” do Programa de Integração Social Pis/Pasep, sendo (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). São mais de dez milhões de trabalhadores aptos a resgatar um total de R$ 25,4 bilhões ainda esquecidos em contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A situação é alarmante pois, até o momento, apenas cerca de 513 mil pessoas acessaram a quantia disponível, o que representa R$ 745 milhões do total. Os saques são permitidos para trabalhadores que fizeram a contribuição ao PIS/Pasep entre 1971 e 1988.

Quem tem direito ao saque do PIS/Pasep?

Terão direito ao saque os trabalhadores que recolheram o PIS/Pasep durante o período entre 1971 e 1988. Mesmo que o contribuinte tenha vindo a falecer, o herdeiro ou beneficiário legal tem direito a receber o valor, com média estimada em R$ 2.300. O procedimento pode ser realizado por meio do aplicativo FGTS.

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Como realizar o saque do PIS e Pasep?

O processo de resgate é bem prático, podendo ser feito por meio do aplicativo FGTS. No primeiro acesso, já é possível verificar se há direito ao saque ou não. Após essa confirmação, o aplicativo direcionará o usuário para os passos seguintes, onde poderá escolher se prefere depositar o valor em conta corrente ou realizar o saque nas agências da Caixa Econômica Federal ou agências Lotéricas, desde que estejam munidos de um documento de identificação com foto.

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O que acontece com o dinheiro após o prazo de resgate?

O prazo para o saque dos recursos é até o próximo sábado (5). Caso o valor não seja resgatado, será transferido ao Tesouro Nacional. Isso ocorre porque desde 2020, com a Medida Provisória 946, o fundo PIS/Pasep foi extinto e todos os recursos transferidos para o FGTS, tornando a Caixa Econômica Federal responsável pelo saque unificado.