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Como MELHORAR seu Bolsa família usando o CadÚnico!

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No universo das pessoas que conquistam uma vida melhor por programas sociais, temos a história de Camila Tomaz – uma jovem que se destacou em meio às adversidades. Com 26 anos, residente na cidade de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, Camila passou por desafios financeiros quando se tornou mãe em 2017 e se viu sem condições de prover para o seu novo filho.

Camila era manicure e sua renda, além de instável, não passava de R$120 reais mensais. Em busca de um caminho que pudesse dar a ela e seu filho melhores condições de vida, a jovem recorreu ao Bolsa Família.

O Bolsa Família como porta de saída para a pobreza

Como MELHORAR seu Bolsa família usando o CadÚnico
Como MELHORAR seu Bolsa família usando o CadÚnico

Através do programa social, Camila conseguiu não apenas garantir o sustento do bebê, mas buscar qualificação e emprego. Após realizar um curso de digitação, em 2022, ela conquistou um trabalho com carteira assinada. Camila afirma: “Hoje ganho mais do que um salário mínimo como assistente administrativa e pude cancelar o Bolsa Família. Meu plano é crescer profissionalmente e ter ainda mais oportunidades”.

A história de Camila é compartilhada por milhares de jovens que encontraram no Bolsa Família uma “porta de saída” da pobreza. O programa, que completou 20 anos em outubro de 2023, ainda tem muitos desafios a serem vencidos, mas já apresenta resultados animadores.

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O impacto do Bolsa Família na vida dos beneficiados

Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) e do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), publicado em junho de 2023, revelou que 64% dos beneficiários do Bolsa Família, entre 7 e 16 anos, em 2005, não se encontravam mais no Cadastro Único (CadÚnico) 14 anos depois, em 2019. Em Belo Horizonte, esse número é ainda maior, 74%; em Minas Gerais, 68%.

Valdemar Neto, economista e um dos responsáveis pela pesquisa, destaca esses dados como evidência de uma certa mobilidade social na base da pirâmide social do Brasil. Segundo ele, ingressar o mercado de trabalho formal representa uma melhoria significativa na vida de muitas dessas pessoas.

Ainda há muito a ser feito. A taxa varia de acordo com a região do país, que é notoriamente heterogênea. Enquanto Rio Grande do Norte e Piauí tiveram a menor taxa (55%), Santa Catarina e Distrito Federal tiveram a melhor (81%).

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Beneficiários têm desafios a superar

Para que os beneficiados recebam o valor do Bolsa Família, a família precisa assegurar certos requisitos, como frequência escolar das crianças, calendário de vacinação atualizado e pré-natal para gestantes. Mas há desafios para o cumprimento dessas regras e um deles é o acompanhamento médico das crianças. Em Minas Gerais, 261.770 crianças de 0 a 7 anos, beneficiárias do programa, não tiveram este acompanhamento no primeiro semestre de 2023.

Este fato ressalta a importância de políticas públicas que apoiem as famílias e criem condições para que consigam cumprir com essas exigências, garantindo assim, não apenas a continuidade do benefício, mas também o bem-estar e a saúde de seus filhos.

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