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Como funciona a Aposentadoria Especial para Profissionais em Risco!

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No complexo cenário das políticas previdenciárias, um tema que ganha destaque ao reconhecer a necessidade de cuidar daqueles que dedicam suas vidas a profissões que enfrentam riscos diários é a aposentadoria especial.

Enquanto a maioria dos trabalhadores anseia pelo momento de descanso após décadas de serviço, para alguns, a jornada rumo à aposentadoria é permeada por desafios únicos.

Quem são os beneficiados pela Aposentadoria Especial?

Como funciona a Aposentadoria Especial para Profissionais em Risco!
Como funciona a Aposentadoria Especial para Profissionais em Risco!

São consideradas insalubres aquelas atividades nas quais expõem o trabalhador a agentes prejudiciais à saúde, ultrapassando os limites de tolerância estabelecidos com base na natureza, intensidade e duração da exposição a eles.

A Constituição Federal de 1988 garante a esses trabalhadores direito ao adicional de insalubridade, além de uma aposentadoria especial. No entanto, é necessário um laudo pericial para eles conseguirem esse benefício.

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Foram concedidas quantas aposentadorias especiais?

Conforme a última atualização do Boletim Estatístico da Previdência Social, do INSS, feita em outubro de 2023, aponta que, neste período, foram concedidas 1.173 aposentadorias especiais. Em todo o ano, foram 12.140 benefícios concedidos.

Quais as Características da Aposentadoria Especial?

Desde a promulgação da Emenda Constitucional n.º 103, conhecida como Reforma da Previdência Social, em 13 de novembro de 2019, as regras de acesso à aposentadoria especial passaram por significativas mudanças. Contudo, aqueles que já eram filiados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) até a data de vigência da EC 103/2019 contam com regras de transição, assegurando o direito de aposentadoria com base nas normas anteriores à reforma, se cumprirem os requisitos necessários.

Quais os procedimentos para Requerer a Aposentadoria Especial?

Nesse sentido, para obter a aposentadoria especial, são necessários 25, 20 ou 15 anos de contribuição, dependendo do agente prejudicial. Além disso, é imprescindível cumprir a carência mínima de 180 contribuições. A exposição deve ser contínua durante a jornada de trabalho, e o trabalhador deve estar em dia com os requisitos de tempo total de contribuição e carência.

É importante que o trabalhador apresente documentos que comprovem a exposição a agentes prejudiciais à saúde, como o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), fornecido pelos empregadores. Este documento, válido desde 1º de janeiro de 2004, substitui os antigos formulários de atividade especial.

A comprovação da exposição será feita por meio de laudo técnico de condições ambientais do trabalho, emitido por médico ou engenheiro de segurança do trabalho.

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Conclusão

Em resumo, a busca pela aposentadoria especial envolve navegar entre regras antigas, transições e normas pós-reforma, respeitando a documentação necessária para garantir um processo eficiente junto ao INSS. O serviço, agora, é acessível à distância, simplificando o procedimento para os requerentes.

A busca por aposentadoria especial é um processo que transcende as mudanças legislativas e destaca a importância da advocacia comprometida, da tecnologia e do respeito aos direitos fundamentais, reafirmando o compromisso com a justiça e a proteção dos trabalhadores que enfrentam condições adversas em suas jornadas laborais.