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Confira os Bancos com as Maiores Taxas de Empréstimo Pessoal e Como Identificar os Juros!

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Quando as contas se tornam maiores que a renda mensal, é comum recorrer a instituições financeiras para um empréstimo. Porém, essa opção pode aguçar o endividamento pelas taxas de juros cobradas. Alguns bancos têm práticas que chegam a ser consideradas abusivas devido à taxa de juros ser significativamente maior que a média do mercado.

Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) categorizou as taxas de juros de linhas de crédito do banco Crefisa S/A como abusivas. Foi identificado que um cliente havia acordado empréstimos não consignados a juros de 22,68% ao mês e de 987,22% ao ano, bem acima da média de mercado.

Analisando os juros abusivos

Confira os Bancos com as Maiores Taxas de Empréstimo Pessoal e Como Identificar os Juros!
Confira os Bancos com as Maiores Taxas de Empréstimo Pessoal e Como Identificar os Juros!

Revisando este caso, o TJ-SP notou que essas taxas eram mais que o dobro da média cobrada no mercado para a mesma modalidade de crédito, levando-os a requerer que a Crefisa adequasse suas taxas para 4,89% a 5,88% ao mês. O tribunal também mandou a instituição devolver, em dobro, os valores a mais que foram cobrados após março de 2021.

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Como identificar juros abusivos?

Esta decisão fez campanha para que consumidores prestem mais atenção nas taxas de juros que são adicionadas às linhas de crédito oferecidas. Não existe uma taxa clara em qual os juros podem ser classificados como abusivos, porém, a decisão judicial permitiu um parâmetro valioso, o valor de duas vezes a média do mercado.

Com essa nova visão, é identificável que Crefisa não é a única com juros mais altos que a média do mercado. De 16 a 20 de outubro, a taxa de juros média para empréstimos não consignados chegou a 6,33% ao mês e 147,6% ao ano. Porém, existem ao menos 12 instituições com taxas mensais e 13% com taxas anuais acima dessa média.

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E agora, o que o consumidor deve fazer?

Se o consumidor perceber uma cobrança de juros abusiva, este tem o direito de requisitar à Justiça a revisão ou anulação do contrato. Se decidir recorrer a Justiça, é importante ter ciência que esses processos costumam ser longos e exigem energia para a disputa. Além disso, é reforçado que os juros necessitam estar muito além do valor de mercado para tal processo acontecer.

Existe alguma alternativa?

Órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, podem ser outros caminhos para solucionar práticas abusivas. Estes órgãos intermediam essas requisições e negociam a fim de encontrar taxas mais acessíveis para o consumidor. Hay também a opção de portabilidade da dívida para outro banco, que ofereça taxas mais acessíveis com melhores condições de pagamento.