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Operação da Polícia Federal mira Carlos Bolsonaro em investigação sobre ‘Abin paralela’

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A Polícia Federal (PF) deu seguimento, nesta segunda-feira (29/1), à uma nova fase da operação contra a chamada “Abin paralela”, instituída durante o governo de Jair Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro e seus assessores são alguns dos alvos da operação, com mandados sendo cumpridos em suas casas e também em seu gabinete, localizado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

O que aconteceu?

Desdobramento da investigação conduzida pela PF sobre um esquema ilegal de espionagem, as buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo informações do portal Metrópoles, Carlos Bolsonaro teria sido um dos principais receptores das informações obtidas pela “Abin paralela”.

“FirstMile” e a espionagem de políticos

As informações da diligência mostram que a Abin foi usada para espionar adversários políticos e até ministros do STF. Essa espionagem foi realizada através do software FirstMile. A PF divulgou uma nota onde, informou o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro (5), Brasília (1), Formosa – GO (1) e Salvador (1).

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A busca por respostas e o esquema ilegal

“Na nova etapa, a Polícia Federal busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin”, informa a nota. Apesar das técnicas de investigação usadas se assemelharem àquelas utilizadas pelas polícias judiciárias, a operação carecia de controle judicial ou do Ministério Público.

Uso político da Abin

Na semana anterior, 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O deputado federal Alexandre Ramagem, que dirigiu a Abin entre 2019 e 2022 e estaria à frente do esquema ilegal, foi um dos alvos. Conforme as investigações da PF, policiais federais que integravam a cúpula da Abin usaram serviços ilícitos para atrapalhar as diligências da Polícia Federal que poderiam prejudicar os filhos do ex-presidente.

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Diligências este mês e conclusão

Os mandados deste mês são desdobramentos de uma operação da PF de outubro do ano passado, quando dois agentes da Abin foram presos por suspeita de chantagearem Ramagem. Esses dois servidores, que enfrentavam um processo administrativo, ameaçaram tornar público o esquema de espionagem ilegal.

Alega-se que Ramagem teria então manobrado para absolver os agentes da Abin da ação administrativa. Posteriormente, tanto à investigação da PF, ambos foram expulsos.

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