Química no Ensino Médio ganha nova vida com realidade virtual: veja o projeto financiado pela Fapes
O avanço da tecnologia tem proporcionado novas possibilidades para o ensino, destacando-se a aplicação de realidade virtual (RV) como uma alternativa inovadora para superar desafios educacionais. O projeto “Explorando Fronteiras Virtuais”, desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Campus São Mateus, exemplifica essa aplicação no ensino de Química.

Como o projeto “Explorando Fronteiras Virtuais” contribui para o ensino de Química?
Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) através do Edital PIC Jr. 2024, o projeto visa não apenas melhorar o ensino de Química, mas também despertar o interesse dos alunos em ciências e tecnologia. Os alunos do 4º ano do Ensino Médio Integrado com Eletrotécnica participaram ativamente, desenvolvendo habilidades além do currículo tradicional.
Quais são os Benefícios da Realidade Virtual no Ensino?
- Redução de custos associados a laboratórios tradicionais
- Facilitação da compreensão de conceitos complexos com visualizações tridimensionais
- Aumento do engajamento dos alunos através de simulações interativas
- Proporciona um ambiente seguro para explorar fenômenos químicos sem riscos de acidentes
Como a realidade virtual tem impactado os estudantes?
O projeto comprovou a eficácia da RV aplicando o questionário SUS (System Usability Scale), evidenciando uma melhora na percepção dos estudantes sobre conceitos abstratos. Esse impacto positivo destaca a RV como uma ferramenta poderosa para revolucionar o ensino de ciências.
Quais reconhecimentos o projeto “Explorando Fronteiras Virtuais” tem conquistado?
O projeto “Explorando Fronteiras Virtuais” tem ganhado reconhecimento em diversos eventos científicos. Entre suas conquistas estão o 1º lugar em Exatas na Feira de Ciências do Vale do Cricaré (FECRI) e na Jornada de Integração do Ifes 2024. Essas realizações garantiram sua participação na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) 2025, uma oportunidade valiosa para troca de conhecimento e experiência em um ambiente inovador.
Como a abordagem de realidade virtual pode ser expandida para outras disciplinas?
A utilização da RV no ensino de Química é apenas o início de uma potencial revolução educacional. A metodologia desenvolvida pelo Ifes tem capacidade de adaptação para outras disciplinas, especialmente aquelas que requerem compreensão de conceitos complexos e abstratos. Botelho prevê a elaboração de um livro, em parceria com a Editora Edifes, para guiar educadores interessados em implementar essa tecnologia.
Qual é o futuro da realidade virtual no ensino?
Com o crescimento contínuo das tecnologias de realidade virtual, as fronteiras do ensino tradicional estão sendo redefinidas. Programas como o PIC Jr., que financiam esses projetos inovadores, desempenham um papel crucial na formação da próxima geração de cientistas e engenheiros. O compromisso do Projeto “Explorando Fronteiras Virtuais” com o uso de RV no ensino marca apenas o começo de uma jornada educativa mais interativa e envolvente.
À medida que escolas e instituições de ensino percebem o potencial desta tecnologia, espera-se que a RV ganhe mais espaço no currículo educacional.